Assaltos preocupam comerciantes do centro de Aracaju
Padaria foi assaltada na madrugada desta segunda-feira, 28 (Foto: Portal Infonet)
Padaria foi assaltada na madrugada desta segunda-feira, 28 (Foto: Portal Infonet)
Portal Infonet
29/07/2014 -
Os comerciantes do centro comercial de Aracaju estão preocupados com os constantes arrombamentos e assaltos que vêm ocorrendo nas lojas. Na madrugada desta segunda-feira, 28, uma padaria, localizada na rua Boquim, foi arrombada. Os assaltantes levaram dinheiro e objetos.
 
O proprietário do estabelecimento, João Batista, conta que esta foi a terceira vez que a padaria foi alvo de assalto. “Os ladrões arrombaram a porta durante a madrugada e levaram duas balanças, cigarros e umas moedas que estavam no caixa”, fala.
 
O comerciante conta que o problema atinge os demais estabelecimentos da  região.“Quando chega a noite aqui no centro, ficamos desprotegidos. Aqui não tem nada e nem tem policiamento. O centro fica totalmente sem segurança”, lamenta.
 
Dono de um mercadinho na rua Arauá, o comerciante Natanel, do Empório Natan, disse que sua loja já foi assaltada cinco vezes em apenas uma semana. “Teve uma semana que a loja foi assaltada de segunda a sexta-feira. Na semana passada, a loja foi assaltada por duas vezes”, conta. 
 
“Estamos sem segurança aqui no centro. E não é só a noite que os assaltantes aparecem, eles também entram aqui para roubar durante o dia, na cara dura”, denuncia.
 
Segurança
 
O Comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, Major Vivaldy, informou que a polícia realiza um trabalho de policiamento preventivo no local. “Temos cinco viaturas que realizam o policiamento da área. Tem policiais também que realizam o trabalho a pé e há policiais de outras unidades especializadas que dão suporte”, coloca. 
 
Além disso, o Major Vivaldy, afirmou que, infelizmente, os assaltos são consequências do aumento do consumo de drogas. “Em virtude da questão das drogas, há um quantitativo de dependentes que aproveitam a madrugada para praticar os furtos para poder comprar mais drogas”, justifica.