O Festival Sergipe de Audiovisual (Sercine), em sua 4ª edição, divulga a programação oficial que irá reunir amantes da sétima arte em seis dias de exibição, discussão e formação. O Festival, que acontece de 19 a 25 de julho, preparou uma série de atividades que trazem para Sergipe o que de melhor tem sido feito no audiovisual contemporâneo brasileiro.
Para abrir a programação, lançamento da Exposição “Em Cartaz”, com curadoria do artista plástico Fábio Sampaio, no dia 17 de julho, às 19h30, no Espaço Cultural Yázigi. A exposição reúne artistas sergipanos numa releitura de cartazes de clássicos do cinema.
Tendo como público-alvo pessoas iniciantes no Som para produções audiovisuais e já profissionais de som, que se interessam por adentrarem no universo do som para produções audiovisuais, o Festival promove a oficina de Captação de Som Direto Para Cinema, com Pauly de Castro. A oficina acontece de 14 a 18 de Julho, das 18 às 22h no Sesc Centro.
Mostras
Trazendo para o público sergipano curtas dos quatro cantos do país, o Sercine promove ainda as Mostras Competitivas Nordeste e Universitária. Serão 28 curtas acompanhados de seis longas que encerram as noites de exibição.
E para promover um diálogo com o cinema feito fora do país, o Festival traz a Mostra Africavenir de Cinema Africano. Com a curadoria de Hans-Christian Mahnke, a Mostra de Cinema Africano busca oferecer uma vitrine para ideias africanas envolvendo cultura, sociedade, política, economia, aproximando o público sergipano e nordestino da produção e linguagens cinematográficas contemporâneas, debatendo as principais temáticas, tendências, narrativas e estéticas presentes nessas produções.
Tem ainda as Mostras Infantil, para as crianças, e de Acessibilidade, com a exibição de curtas com audiodescrição e tradução em libras.
Abertura
E para abrir o Festival, no dia 19 de julho, no Teatro Atheneu, às 19h, acontece a exibição do documentário Dominguinhos. O filme celebra a obra e universalidade do cantor e compositor Dominguinhos, trazendo imagens de arquivos e início de carreira.
O filme é uma homenagem ao artista falecido em julho do ano passado e conta o início da carreira, a chegada ao Rio, a primeira sanfona, as parcerias e as falas emocionadas de seus companheiros de estrada, instrumentos e palcos.
O 4º Sercine traz esta importante obra para o público sergipano, numa exibição inédita no Estado.
Uma das diretoras do documentário, Maryana Aydar, sintetiza o porquê do seu interesse em realizar uma homenagem à obra de Dominguinhos. “Um Dominguinhos que pouca gente conhece: jazzista, improvisador, universal. Virtuoso que nunca estudou música”. A cantora menciona uma singularidade bastante marcante na obra desse exímio sanfoneiro: seu refinamento musical, sua universalidade. “Assim era Dominguinhos. Grande, muito grande. Simples, muito simples”, reforça ela.
O Sercine é uma realização da Cacimba de Cinema e Vídeo, com produção da Rolimã Filmes e SeteNove Audiovisual, com a parceria do Sesc Sergipe, Segrase, GW Soluções em Comunicação Visual e GVT.