Mulheres com endometriose e idosos com dor lombar crônica podem receber atendimento fisioterápico gratuito, em um projeto realizado por alunos de mestrado e doutorado e professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão. O programa está com inscrições abertas para mais de 100 vagas [veja abaixo como participar].
Segundo a coordenadora do projeto, Josimari de Santana, os pacientes são beneficiados com a melhoria na qualidade de vida, com um protocolo diferenciado após avaliação individual. “A gente se baseia na melhor evidência científica para novos tratamentos, que são baseados nos preceitos da educação em dor, para mudar o estilo de vida dessas pessoas".
Além disso, o projeto visa desenvolver novos estudos e tratamentos para a endometriose, com melhor compreensão da dor e manejo da endometriose.
Como participar
- Ter diagnóstico confirmado por especialista;
- Sentir dor pélvica, ou seja, cólica recorrente por, pelo menos, 6 meses (durante a menstruação ou fora do período menstrual);
- Pode ter feito cirurgia para tratamento de endometriose, contanto que ainda sinta dor pélvica;
- Não pode estar grávida, ter fibromialgia, síndrome do intestino irritável, síndrome das pernas inquietas, síndrome da fadiga crônica ou outra doença pélvica como adenomiose e mioma;
- Acessar o link e responder o formulário com questionários sobre a endometriose, sua dor e sobre o impacto da dor em aspectos como saúde mental, função e qualidade de vida.
Endometriose
A endometriose consiste no aparecimento de um tecido semelhante ao revestimento do útero, mas fora dele. Em cada ciclo menstrual, o tecido da endometriose cresce e sangra, causando fortes dores.
Os sintomas mais comuns são: dor durante a menstruação, durante o sexo ou na ida ao banheiro, além de dificuldades para engravidar.
A endometriose é uma condição que afeta 10% das mulheres e pode levar até 10 anos para ser diagnosticada. A doença é crônica e ainda não tem cura, mas existem tratamentos que podem ajudar, como a fisioterapia.
Fonte: G1SE