Jucese e Polícia Federal firmam convênio para identificar fraudes
Da assessoria
23/07/2014 -

A Junta Comercial de Sergipe será parceira da Polícia Federal em mais um convênio. Dessa vez, a fim de garantir mais segurança para a sociedade e coibir fraudes, a PF solicitou acesso ao banco de dados da Jucese, que é vasto em informações.


A assinatura ocorreu na reunião Plenária de quarta-feira, dia 23, e contou com a participação de todos os Vogais da autarquia e do delegado Márcio Alberto Gomes Silva, que representou a Superintendência da Polícia Federal em Sergipe.


Para Márcio, o apoio de instituições parceiras, como a Jucese, é fundamental na identificação de infrações. “Tendo acesso aos contratos sociais e às posteriores alterações neles, conseguiremos vislumbrar as possíveis fraudes”, acredita o delegado.


Com a documentação enviada à Jucese para a maioria doa atos, é preciso, por exemplo, identificar uma tentativa de falsidade ideológica, já que os julgadores dos processos se atentam especialmente para assinaturas e documentos pessoais apresentados.


“O trabalho da Jucese na aprovação, homologação e arquivamento é muito importante, pois é conferindo a documentação que se pode detectar uma inconsistência. Sempre tivemos acesso aos dados, mas apenas quando os solicitávamos, via ofício. Agora, será mais ágil obter as informações”, argumenta Márcio.


De acordo com George da Trindade Gois, presidente da Jucese, a parceria será, de fato, fundamental. “Vai agilizar o fluxo do processo, ao passo que não precisaremos enviar os dados à PF. Além disso, haverá mais segurança tanto para os usuários quanto para nós”, analisa George.


O presidente lembra que já ouve uma melhora significativa na análise dos processos, no que diz respeito à conferência de informações e documentos. “No entanto, nada é tão bom que não possa melhorar. E nosso objetivo é dar cada vez mais segurança e agilidade para o usuário. Com as dicas e orientações da PF, isso será mais fácil”, assegura.


A procuradora Maria Edilene Conrado, que atua na Jucese, ressalta que o Brasil vive um estágio intermediário entre a total digitalização dos processos e a constante busca pela desburocratização, mas tudo isso sem perder a segurança. “Por isso, trabalhar em conjunto com a PF é uma satisfação, pois estamos num momento de evolução”, opina.