A manhã desta quarta-feira, 9, foi de retorno às aulas na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Para alguns estudantes, a greve dos professores foi prejudicial já que para tentar compensar a greve, o calendário tem que ser refeito, bem como aumenta a quantidade de tarefas repassada aos estudantes.
A greve que durou cerca de 28 dias, foi encerrada pelos docentes, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ,) ter considerou ilegal a greve dos professores das universidades e institutos federais de ensino em todo território nacional.
Para o estudante do 7º período de licenciatura em matemática, Rodrigo Santana dos Santos, a greve foi injustificável. “Na verdade foi uma greve sem justificativa e há prejuízo para os alunos porque houve uma quebra na nossa rotina. Essa é a segunda greve que eu pego e a própria universidade queria regularizar esse ano a greve de 2012, mas agora não sei como vai ficar”, conta.
Na ótica da estudante do 5º período do curso de letras vernáculas, Rosimeire dos Santos, a greve dos docentes teve único objetivo de assistir a Copa do Mundo. “Há prejuízo porque foi uma greve com a intenção de assistir aos jogos da Copa do Mundo. Até os próprios professores foram prejudicados com esses feriados, porque se marcava reunião, mas tinha que desmarcar por conta da Copa ou outros professores não compareciam”, afirma.
Estudante do 5º período do curso de serviço social, a estudante Isabela Vilanova, ainda tem esperança de se formar em 2017. “Acho que foi prejudicial no sentido do atraso nas avaliações. Agora sei que vamos dar uma correria nas aulas para tentar recuperar o tempo perdido e espero concluir o curso em 2017 como o previsto”, afirma.
UFS
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da UFS que informou que por conta da greve foi feita uma adequação no calendário, sendo que será extendido até o dia 17 de setembro
Retorno às aulas: Estudantes da UFS avaliam prejuízos
09/07/2014 -
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