Sergipanos devem gastar cerca de R$ 90 com presente para o Dia dos Pais
Movimento é intenso no Calçadão da João Pessoa, no Centro de Aracaju (Foto: Patricia Carvalho / G1)
Movimento é intenso no Calçadão da João Pessoa, no Centro de Aracaju (Foto: Patricia Carvalho / G1)
G1 Sergipe
30/07/2014 -
Com um crescimento estimado entre 1% e 2% para as vendas dos Dia dos Pais, o pior número registrado nos últimos cinco anos, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas de Sergipe (FCDL), os sergipanos devem investir, em média, R$90 no presente para os pais este ano. Em 2013, os consumidores chegaram a gastar até R$120.
 
Entre as principais razões que explicam a diminuição no volume das vendas estão para o presidente  da FCDL, Gilson Figueiredo, o encarecimento do crediário, a desaceleração das vendas desde janeiro deste ano, além do aumento do número de inadimplentes durante esse período.
 
O gerente de vendas Reginaldo Delmiro concorda que os números baixos já refletem as vendas deste ano. “Ano passado o movimento não foi bom. Esse está mais fraco. Com isso a nossa opção é investir em promoções, além de esticar cada vez mais o parcelamento dos produtos”, compara.
 
A medida encontrada pelo gerente é para Gilson Figueiredo, a saída para favorecer as vendas. “O clima da economia ainda permite essa opção. Isso vai ajudar na decisão quando o consumir for comprar”, orienta.
 
Mário André Vieira é gerente de vendas de uma loja de calçados e acredita que seja cedo para traçar uma avaliação das vendas. “O movimento para o Dia dos Pais começa mesmo a partir desta sexta-feira (1º) e segue em ritmo acelerado até o domingo dos pais”, comenta Mário.
 
Tanto o parcelamento quanto as promoções são para Gilson opções que não colocam o comércio em risco. “A inadimplência esse mês apresentou uma variação de 3% maior do que 2013. Ou seja, é um número que dá para controlar e arriscar”, explica.
 
Compras antecipadas
 
Mesmo não percebendo vantagens nos produtos em relação ao preço, a vendedora Silvania Maria Correa, adiantou as compras para evitar pagar mais caro e também lojas cheias. “Comprei um tênis e sapato parcelado em várias vezes, mas não houve melhora em relação aos preços”, analisa.
 
De olho nesse público, campanhas com os produtos mais vendidos estão favorecendo os números da loja, segundo a supervisora, Andrea Soares. “Em menos de uma semana estamos com um aumento nas vendas de R$ 30%. A nossa meta é alcançar os 40%”, projeta.