Um grupo de servidores da área administrativa da Secretaria de Estado da Educação realizou um ato público na manhã desta sexta-feira, 1º, em defesa da elaboração de um plano de carreira específico.
Na ótica do Sindicato dos Servidores Públicos da Área Administrativa do Estado de Sergipe (Sintreducase), o plano de carreira aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa que contempla o funcionalismo público do Estado não trouxe benefícios para os servidores da educação. “Eu, pessoalmente, tive um ganho de R$ 7,70. Isso é ganho?”, questiona o presidente do sindicato, Johan Bezerra. “Nessa conta absurda e maluca do Governo, em alguns casos houve decréscimo de salário”, ressaltou o sindicalista.
O presidente do Sintreducase revela que os servidores da área administrativa da Seed não foram consultados durante a elaboração do plano de cargos, carreira e salários aprovado pela Assembleia. O ideal, na ótica do sindicalista, seria o governo sentar com os servidores da Seed para discutir um novo plano de carreira.
Seplag
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) encaminhou nota sobre as questões apresentadas. "A Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), informa que nenhum servidor público pode ter queda em seu salário bruto com a implantação dos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
A pasta destaca ainda que algumas inconsistências já foram identificadas no pagamento de alguns servidores, e as mesmas serão corrigidas no mês de agosto, com o valor retroativo. A Seplag solicita ainda que os servidores que identificaram perda salarial ou alteração em seu contracheque, procurem o departamento pessoal da sua secretaria ou órgão de origem, ou a própria Seplag, para buscar esclarecimentos sobre o plano e corrigir as possíveis inconsistências, pois os casos devem ser analisados individualmente. Além disso, o Governo disponibiliza um email para que os interessados tirem suas dúvidas sobre o plano. O endereço é duvidas.pccv@seplag.se.gov.br", esclarece a nota na íntegra.