UFS: Vigilantes denunciam demora no pagamento de salário
Portal Infonet
09/07/2014 -

 Os vigilantes que atuam na Universidade de Sergipe (UFS), no campi de São Cristóvão reclamam da demora no pagamento dos salários do mês de julho e do não pagamento do ticket alimentação. Segundo a categoria, o ticket alimentação deveria sair no 1º dia do mês, já os salários até o 5º dia útil, sendo que até a presente data, nada foi pago.

Por conta da demora, a categoria não descarta a possibilidade de realizar uma paralisação que poderá gerar sérios transtornos aos estudantes e funcionários, uma vez que poderá interditar a entrada da instituição.

Para o diretor de comunicação do Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes), Genilson Pereira Dalto, a situação sempre se repete. “Todos os meses vem ocorrendo esse atraso. Estamos aguardando uma manifestação do chefe de contrato da UFS, que até o presente momento a empresa não pagou o salário dos funcionários e o ticket alimentação. A empresa é de Recife e tem dois anos que está aqui e sempre vem atrasando o salário dos funcionários. Enviamos ofício por atraso de salários e denunciamos a procuradoria do trabalho. A resposta da empresa dada a UFS é que até sexta pode pagar e não é nem afirmação e por isso estamos aguardando uma resposta de fato”.

De acordo com o presidente do Sindivigilantes, Reginaldo Gonçalves, a instituição federal é conivente com os atrasos. “Isso não é a primeira vez que acontece. Já fizemos duas manifestações e o que a gente não entende é a conivência da UFS com essa empresa que é de fora e que só nos trouxe problemas. Era vigilante sem colete, com coturno rasgado e a direção está aqui e vê todo dia. Falta vigilante nos postos e quando um não vem fica a UFS aqui abandonada. A gente vê que é dinheiro público jogado no mato, sendo que o vigilante recebe uma miséria. Quem tem cartão para pagar dia 10 e todo mês atrasa e a UFS tem conhecimento e nada faz”, lamenta.

UFS

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria e comunicação da UFS que informou que a empresa é terceirizada e que o reitor tem se esforçado ao máximo para que a empresa cumpra com as suas obrigações trabalhistas.