"Eu enquadrei ele. Ele foi para cima de mim e dei um tiro. Ele continuou vindo em cima de mim. Comecei a disparar nele”. A frase é de Rosierisson da Silva Nunes, 20 anos, conhecido como “Siel”, ao relatar a morte do comerciante Samuel Nunes da Cruz, 44 anos, ocorrida no dia 11 de dezembro do ano passado, após supostamente ter reagido à tentativa de assalto na loja de materiais de construção, de propriedade dele, no bairro Coroa do Meio, zona sul da capital.

  “Siel” e o comparsa dele João Pedro da Silva Neto, 18 anos, conhecido como “Firmeza’, foram apresentados na manhã desta terça (27), pela Polícia Civil. João Pedro negou que ele e o comparsa tinham escolhido o estabelecimento de Samuel, para praticar o assalto, de forma premeditada. “Era o que estava aberto no momento”.

Segundo o delegado Italo Almeida, responsável pelas investigações, as câmeras de segurança e o apoio da população pelo Disque Denúncia (181) colaboraram, decididamente, na elucidação do crime. ““Nós conseguimos as imagens e colocamos na TV. Em seguida, surgiu um disque denúncia dizendo que um deles era João Pedro da Silva Neto, conhecido como ‘Firmeza’, 18. Depois populares informaram sobre o Rosierisson da Silva, o ‘Siel’, 20”, disse o delegado. A dupla fugiu de bicicleta após o assalto.