Cansados da péssima situação que têm que conviver todos os dias de uma rotina cansativa, com viagens que duram cerca de 1h30min somadas aos vários problemas dos ônibus que fazem a linha Nossa Senhora da Glória – UFS (Itabaiana), universitários glorienses decidiram compartilhar via Facebook os problemas que vêm os atormentando.

“Não aguentamos mais a situação, pagamos pelo transporte e sempre vamos em ônibus velhos, quebrados e com mau cheiro” relatou uma das universitárias, Suzyane Santana. Na imagem capturada por ela, é possível ver o teto do ônibus quebrado e a ponto de desabar.

Em entrevista a nossa equipe de reportagem, um dos estudantes chegou a afirmar que certa vez o veículo quebrou na volta para a Capital do Sertão e os mesmos tiveram que ficar à beira da pista por volta da meia noite, aguardando o conserto.

Apesar de tamanho descaso, os estudantes afirmam que pagam caro pelo transporte, mesmo com a “ajuda” dada pela prefeitura “há quem pensa que é transporte gratuito, mas não é, pagamos caro” afirmou Suzyane em sua página do Facebook.

Sem um responsável que possa atender seus anseios, os universitários pedem para que o prefeito Chico do Correio tome alguma providência, haja vista o mesmo ser responsável pelo pagamento da metade da mensalidade do transporte.

O exemplo mostrado na foto, é mínimo, se comparado com as diversas vezes em que alunos viajaram com veículos apresentando defeitos que poderiam culminar em uma tragédia a qualquer instante, a exemplo de uma denúncia feita por um aluno que viaja na linha Glória-UNIT(Farolândia), onde o mesmo afirmou que viajou por dois dias em um ônibus que demonstrava muita instabilidade, o que causou certo pânico em todos que viajavam por aquela linha.

A situação de descaso vivida por estes que se deslocam da Capital do Sertão rumo às instituições de ensino superior, não é única na linha Glória-UFS (Itabaiana) ou Glória-UNIT(Farolândia). As reclamações são constantes e vêm da maioria dos estudantes que viajam com a empresa Via Norte, cujos serviços prestados aos universitários de Glória, demonstram ser de péssima qualidade.