Auxiliar a gestão geral e as equipes das unidades produtivas para assegurar a normalidade da assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) atendidos pelo hospital. Com esse objetivo, o Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (HRL), em Lagarto, na região Centro-Sul de Sergipe, implantou o sistema de supervisão noturna.

O sistema, que conta com dois supervisores que se revezam em turnos alternados, a cada noite, vem sendo adotado no HRL desde janeiro deste ano. Segundo o superintendente do Hospital Regional de Lagarto, Oldegar Alves Junior, a supervisão noturna tem basicamente como funções realizar a verificação e monitoramento das equipes e do pessoal escalado para os plantões, bem como fazer a ligação entre os gestores das unidades produtivas, a exemplo do Pronto Socorro, Áreas Vermelha e Amarela, sobre eventuais problemas ou situações atípicas, a fim de buscar a solução efetiva para cada caso.

 

“É um serviço imprescindível. O supervisor é o olhar do gestor, quando da ausência deste, em especial no período da noite, com o objetivo de assegurar a manutenção dos fluxos e rotinas pré-estabelecidos do hospital”, explica  o superintendente do HRL.

Oldegar Júnior salienta, ainda, que a atuação do supervisor não interfere nas condutas dos profissionais de saúde – médicos e equipes de enfermagem.

“É bom ressaltar que o supervisor noturno é apenas o elo de ligação entre o gestor maior e os das unidades produtivas, não cabendo a ele decisões que impliquem em qualquer interferência no trabalho da área assistencial, sejam médicos ou enfermeiros”, reforçou. 

Um dos supervisores que atuam à noite no HRL é o biólogo Carlos Carvalho da Silva, que também destaca o papel da função para a normalidade dos serviços prestados aos usuários do SUS acolhidos e assistidos pela unidade.

“É um sistema que agiliza toda a logística do hospital, desde o atendimento externo, prestado a partir da recepção, ao fluxo interno dos serviços prestados pelo HRL”, ressalta Carlos, que também cursa Enfermagem e faz pós-graduação em Análise Clínica e Biologia Forense.

“A supervisão facilita a comunicação entre as equipes profissionais e a gestão, com o objetivo principal de proporcionar e manter a qualidade da assistência aos pacientes”, salientou.