Malhador combate violência contra a mulher com atividades

03/12/2015 às
Foto: Ascom/PMM

A violência doméstica - praticada dentro da família por um agressor que possui laços de parentesco ou conjugal com a vítima - se tornou um grave problema social, frequentemente registrado em todo o país. A situação se tornou tão alarmante que, de acordo com dados oficiais, a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas no Brasil. E no universo familiar em Sergipe, não é diferente.

 

Apenas no ano passado, por exemplo, mais de três mil boletins de ocorrência foram registrados junto às Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres, da capital e do interior. Isso, sem considerar àqueles que permaneceram na obscuridade.

 

Buscando formas de enfrentar essa problemática no município de Malhador, situado no Agreste Central, a prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social, juntamente com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) Recomeçar, têm desenvolvido ações de combate e prevenção ao ato danoso.

 

Uma delas, o projeto “Bem-Me-Quero”, aconteceu na tarde da última quarta-feira (2), no Centro Social São José, localizado na sede da cidade. Conduzido por profissionais da própria Secretaria de Assistência e do CREAS, o encontro teve como finalidade ressaltar a importância da luta, apontando quais os tipos de violência doméstica existentes, e levantar a autoestima das malhadorenses.

 

A primeira atividade desenvolvida na programação foi uma roda de conversa, na qual foram debatidos assuntos relevantes à valorização das mulheres, de forma educativa, além de como deve ser feita a denúncia, em casos de violência, e quais os direitos concedidos, pela legislação, às vítimas. Na sequência, foram realizadas dinâmicas e promovidas terapias de cuidados, massagens com a técnica Reiki e sessões de acupuntura auricular.

 

O encontro foi encerrado com uma aula de zumba, às 16h, de acordo com a prefeita Elayne de Dedé, que acompanhou toda a ação. “Foi uma tarde bastante produtiva porque, infelizmente, é um problema real, que requer atenção, e que gera muita vergonha. As mulheres precisam saber que elas contam com um serviço de proteção e que não estão sozinhas. Toda a orientação e acompanhamento necessário são prestados pela Assistência Social do nosso município e esse evento veio para comprovar esse suporte”, salientou a gestora.