Na manhã desta última quarta-feira, 25, os vereadores da bancada de oposição do município de Rosário do Catete foram até a capital sergipana para participar do programa de rádio de George Magalhães, na 103FM. O presidente da Câmara, Hélio dos Santos, e os parlamentares Delson Leão, Antônio Teles e Anderson Santos aproveitaram o encontro para prestar contas de seus mandatos e fazer algumas reivindicações referentes à atual administração do município.

Obras paradas, descaso com tratamento e abastecimento de água e redução do número de famílias beneficiadas pelo pagamento do Programa de Inclusão Social (PIS) foram algumas das questões levantadas pelos vereadores. A entrevista também contou com a presença do ex-prefeito Wagner Quintela, que representa o grupo de oposição à atual administração no município.

Durante o programa, a assessoria de comunicação da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) entrou em contato para dar explicações sobre as pendências do serviço oferecido à comunidade. A população de Rosário do Catete sofre constantemente com a falta d’água e com as péssimas condições de tratamento oferecido. "Os vereadores são representantes do povo rosarense. Se a comunidade sofre, eles devem levar a público as causas desse sofrimento”, destacou Wagner Quintela.

O presidente da Casa, Hélio dos Santos, também fez questão de destacar a participação no Programa Hora da Verdade. “É falando e denunciando o que está errado que obtemos respostas. Conseguimos, por exemplo, um retorno da Deso aqui hoje, que prometeu verificar o que está acontecendo. Agora é acompanhar", afirmou ao lado dos demais vereadores.

O líder da Oposição na Câmara, Delson Leão, falou que a oportunidade surgiu em boa hora, já que o prefeito Laércio Passos vem fazendo pouco caso da população. “O ano passa e os problemas continuam. O senhor Laércio Passos não tem conseguido gerir a comunidade a contento. Não é somente a falta d’água. Enfrentamos problemas na saúde, no transporte, nos benefícios sociais que são destinados à população mais carente. E a prova desse desmando é que vivemos em um município rico com uma população pobre”, reclamou.