Prefeitura de São Cristóvão promove oficina de crochê em malha fina e reforça cultura e geração de renda nos povoados

A Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), está promovendo cursos itinerantes de crochê em malha fina nos povoados do município. A iniciativa reforça o compromisso com o acesso igualitário à capacitação, estimulando o empoderamento feminino, a economia criativa e o empreendedorismo por meio do artesanato. O povoado Cajueiro foi o primeiro a ser contemplado com a iniciativa.
Segundo a coordenadora da Inclusão Produtiva, Leônia Silva, as ações no povoado contemplam quatro aulas, com artesãs da Casa da Costura como ministrantes. Ela acrescenta ainda que as iniciativas reforçam o compromisso da Assistência Social com as comunidades mais distantes. “Por meio dessa ação, a Casa da Costura está sendo levada até as pessoas que têm dificuldade de se deslocar até a sede. Além de gerar renda, a iniciativa também proporciona conhecimento sobre os cursos e oficinas oferecidos na Casa da Costura. O povoado Cajueiro foi a primeira comunidade contemplada em 2025.”
Monike Santos, ministrante da oficina, compartilha que a ideia é o reaproveitamento de materiais que seriam descartados, levando o lema do “lixo ao luxo”. O material utilizado é tecido de malha fina, mas pode ser substituído por diferentes tipos de tecido, o importante é seguir o propósito: reutilizar materiais descartáveis e colaborar com o meio ambiente.
“Essa oficina está sendo realizada para ensinar como aproveitar o fio de malha e outros tecidos, criando várias peças, como tapetes e passadeiras. Além de ser uma forma de preservar o meio ambiente, também é uma oportunidade de gerar renda. Como eu sempre digo: é tirar o lixo para virar luxo!”, ressalta Monike.
Jennifer Santos, dona de casa, decidiu participar da oficina como um entretenimento e de ter o contato com o artesanato pela primeira vez. “Eu tô achando ótimo, porque é uma forma de distrair o tempo e, ao mesmo tempo, aprender coisas novas. Eu não sabia nada antes, e já na primeira aula consegui começar um tapete! Também vejo como uma possibilidade de renda, por isso vim buscar esse aprendizado. Além de aprender para mim, penso que pode virar uma ideia para o futuro, algo que eu possa investir”.
Fonte: Prefeitura de Aracaju
