Os profissionais da saúde de Nossa Senhora do Socorro receberam um curso de atualização sobre Hanseníase.  A ação, que é alusiva a semana de luta conta à Hanseníase que teve início no dia 25 e segue até a esta sexta-feira, dia 30, com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos profissionais sobre os direitos e deveres das pessoas portadoras da patologia para que possam orientá-las no acesso as redes de atenção básica. O curso de atualização aconteceu na tarde da quinta-feira, 28, no polo da Educação a Distância da Universidade Tiradentes (Unit), localizado no shopping Prêmio, conjunto Marcos Freire I.

“A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, e transmitida por meio das vias respiratórias.  A principal característica da patologia são as manchas na pele com diminuição ou perda de sensibilidade na região lesionada. É preciso lembrar que hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito, podendo ser realizado nas unidades básicas de saúde”, explicou a gerente do Núcleo de Tuberculose e Hanseníase da Secretaria de Saúde de Nossa Senhora, Jéssica Ramos.

Durante a capacitação, médicos, enfermeiros e outros profissionais que compõem a equipe de Saúde puderam tirar dúvidas sobre sintomas e o tratamento da doença. “O estado de Sergipe e a cidade de Nossa Senhora do Socorro é endêmico a Hanseníase. Por isso, estamos aproveitando a Semana de Combate à Hanseníase para aprimorar as práticas com relação à saúde. Na ocasião,  chamamos atenção sobre avaliação neural dos pacientes; sobre a importância da busca ativa dos pacientes, diagnóstico precoce e o tratamento de forma regular”, ressaltou a ministrante da capacitação, a médica dermatologista especialista em Hanseníase, Mariamália Newton.

Para a enfermeira, Brígida de Mendonça, que atua na Unidade Básica de Saúde Valter José de Oliveira, localizada na sede do município de Socorro. Ela conta que agirá como multiplacadora da informação e atuará, ainda mais, na luta contra a hanseníase. “Por meio desta capacitação ficarei mais atenta as manchas avermelhadas ou bolhas na pele do paciente. Além disso, instruir ao uso dos medicamentos de forma correta durante os 28 dias em que o tratamento é feito em casa”, disse.