Batalhão de Bacamarteiros do povoado Aguada está prestes a receber o registro de patrimônio imaterial de Sergipe

27/05/2015 às

O Batalhão de Bacamarteiros do povoado Aguada, município de Carmópolis, está a um passo de receber o registro de patrimônio imaterial de Sergipe. Na tarde da última terça-feira, 26, a coordenadora do grupo, Cileia Oliveira, o vereador Alexandre Magalhães e o secretário de cultura da cidade, Cristiano Mendonça, estiveram presentes na sessão do Conselho Estadual de Cultura para fazer uma breve apresentação do grupo aos conselheiros.

 

A iniciativa da solicitação do registro partiu do vereador e pesquisador Alexandre Magalhães que apresentou uma indicação na câmara propondo a secretaria municipal de cultura tomar as providências junto ao conselho estadual. A propositura foi aprovada por unanimidade no legislativo municipal.

 

O secretário Cristiano Mendonça explicou que após o recebimento da indicação, a secretaria de cultura reuniu um acervo de documentos do grupo folclórico contendo fotografias, panfletos, recortes de jornais, vídeos de apresentações em diversos festivais e os enviou para análise do Conselho Estadual de Cultura.

 

Com isso, todos os envolvidos no processo foram convocados para realizar uma explanação sobre o grupo. Na sessão, além da exibição de um documentário sobre os bacamarteiros, foram apresentados aos conselheiros os instrumentos utilizados pelo grupo e o bacamarte, arma artesanal utilizada para dar os tiros durante as apresentações.

 

A presidente do conselho, Ana Luiza Dortas Valadares, parabenizou o grupo folclórico e deu seu parecer favorável ao registro. Os demais conselheiros também votaram a favor. Agora o processo será encaminhado para um conselheiro relator a ser designado pela presidente, sendo assim finalizado.

 

Para o vereador Alexandre Magalhães, o registro de patrimônio imaterial de Sergipe representa um momento histórico para o Batalhão. “Com o registro teremos a garantia de que a dança, os tiros de bacamarte e os cânticos de improviso serão preservados. Sinto-me muito honrado e feliz por ter sido um dos responsáveis por esse momento importante para a cultura carmopolitana”, revelou.