HPV - Segunda etapa da campanha supera expectativa em Japaratuba

08/10/2014 às

Começou no início de setembro em todos os estados brasileiros a segunda etapa da campanha de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV. E um mês após a abertura da campanha, enquanto muitos municípios não conseguiram alcançar a meta de imunização estabelecida, a Prefeitura de Japaratuba já alcançou um número expressivo de aplicação das doses, em meninas com idade entre 11 e 13 anos.

 

Até a última quarta-feira (8), cerca de 400 garotas já havia comparecido à unidade de vacinação, localizada na Clínica de Saúde da Família, para tomar a segunda dosagem da defesa, segundo a coordenadora de Imunização de Japaratuba, Rosenilda Nascimento Santos. “E isso contabilizando apenas as que já estão se protegendo desde o início da campanha. Se somarmos as meninas que ainda procuram pela primeira dose, o número se multiplica”, destaca a coordenadora.

 

Rosenilda explica que, após a veiculação de uma reportagem em um canal aberto sobre possíveis casos de reação da vacina, os pais e responsáveis chegaram a apresentar resistência para levar suas filhas à unidade de vacinação. Contudo, devido ao trabalho de conscientização que foi realizado pela Saúde, a situação voltou à normalidade, de acordo com ela. “Fizemos o possível para explicar que a vacina não provoca reações. Sem contar que, de nada adianta a primeira dose se não houver reforço”, salienta.

 

A coordenadora lembra que a vacina protege contra quatro tipos de vírus, dois – 16 e 18 -, responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero, e que a terceira dose será ofertada após cinco anos. “A vacina é aconselhada para meninas nessa faixa etária por causa da potencialidade de imunização. O câncer de colo uterino é o terceiro mais frequente na população feminina, sendo também a terceira maior causa de morte. Por isso aconselhamos que todas as meninas procurem a defesa”, complementa.

 

Rotina - Para receber a vacina, as garotas devem comparecer aos postos de vacinação com documento de identificação e carteirinha. As duas primeiras dosagens encontram-se disponíveis na Clínica de Saúde da cidade, uma vez que o medicamento agora faz parte da rotina de imunização. “No caso da primeira etapa, além da carteirinha e do documento de identificação, a menina precisa estar acompanhada dos pais, ou responsáveis”, avisa Delba Mara, diretora de Saúde de Japaratuba.