Vereadores do Rosário estão atentos a projeto que permite eleição do conselho tutelar
Os vereadores de Rosário do Catete debateram na sessão do último dia 18 sobre o Projeto de Lei enviado pela Prefeitura que visa as eleições de novos conselheiros tutelares para o município. Muitos parlamentares chamaram a atenção para irregularidades encontradas e destacaram que é preciso fazer uma reavaliação das condições existentes no serviço oferecido pelo município. Outras reclamações também foram abordadas na noite.
O vereador Murilo Menezes (PSC) abriu a sessão parabenizando a secretária municipal de Ação Social, Amélia Passos, pela realização da caminhada em alusão a 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que foi realizada na cidade sede.
Outro ponto destacado pelo vereador foi sobre as obras que estão acontecendo no município. Mesmo com as dificuldades enfrentadas, a atual administração municipal tem conseguido adiantar uma série de projetos, entre eles, a construção da nova Praça da Juventude que está sendo feita no conjunto Incra. O parlamentar também fez questão de dizer que sabe da importância dos programas sociais e que tem conversado com o prefeito para melhorar o atendimento à população.
O líder da oposição, Manuel Santana (PSB), aproveitou seu espaço para fazer várias reclamações a atual administração municipal. O vereador tem visitado algumas comunidades do município e não está nada satisfeito com o que tem se deparado. De acordo com ele, no conjunto Bela Vista os moradores estão reclamando da falta de iluminação da localidade e também da inexistência de tuneis de lixo para o descarte do material. “Dédeu” também chamou a atenção para a contratação de motoristas pela Prefeitura, sendo que a mesma fez concurso público para a vaga e ainda não convocou todos os classificados. Pediu ao gestor municipal a regularização dos pagamentos dos programas sociais e também no ajuste salarial do servidor municipal, que está em atraso. Encerrou seu discurso afirmando que a população do povoado Siririzinho se encontra em situação de calamidade pública devido à falta de investimentos da gestão municipal. O vereador lembrou que a Casa aprovou um aditivo de R$ 450 mil para que Prefeitura investisse nos serviços de abastecimento d’água da comunidade e quase nada foi feito.
O vereador Everton Oliveira (PT) abriu seu discurso falando da violência que se instalou na comunidade. Pouco antes do momento de sua fala, um jovem tinha sido baleado em uma localidade próxima. O vereador pediu a todos que reavaliassem o projeto que instaura a eleição para o Conselho Tutelar, afirmando que é preciso fazer ajustes para que não haja complicações futuras.
O vereador Delson Leão (PSB) também utilizou seu espaço para falar do Projeto de Lei (PL) que permite alterações na avaliação dos novos conselheiros tutelares do município. O parlamentar acredita que há uma séria de irregularidades no projeto enviado a Casa e que é preciso barrar a ação. Durante o discurso, vereadores da bancada de oposição sugeriram um Mandato de Segurança, caso o prefeito insistisse no andamento da PL.
O presidente da Casa Hélio dos Santos (PSB) voltou a sugerir a criação de uma “comissão da água” para avaliar o que a Prefeitura tem feito para melhorar o serviço na comunidade, que é atendida pela empresa Deso. O vereador pediu mais empenho da gestão municipal para atendimento oferecido na comunidade a afirmou que é inaceitável que ainda existam famílias que esperem por carros pipas para terem água em suas casas. Também chamou a atenção dos colegas vereadores para o atraso na ajuda de custo para as pessoas que vivem de aluguel e que o prefeito não tem criado nenhuma ação que vislumbre o surgimento de empregos na cidade. Afirmou ainda que a população está atenta à realidade é que a Prefeitura precisa acordar para o clamor do povo por melhorias em diversos setores.
Antes de encerrar a sessão, os vereadores abriam o debate para situação o PL que permite a eleição de novos conselheiros tutelares para o município. De acordos com os parlamentares, o projeto apresentado pela Prefeitura não pode ser aprovado porque tem como base uma lei que ainda não foi aprovada, ou seja, uma lei inexistente. Tal situação implica no andamento e aprovação do projeto pela Câmara de Vereadores. Os parlamentares decidiram em não aprovar o projeto.
