Alunos do ensino infantil recebem acompanhamento nutricional em Japaratuba
18/09/2014 às
Foto: Diego Sansi - Secom/PMJ
A boa alimentação é essencial desde os primeiros anos de vida, principalmente porque, através desta prática saudável, se previne infecções e patologias na fase adulta. E fazer avaliações rotineiras e sequenciais do crescimento e desenvolvimento das crianças continua sendo uma forma importante para monitorar as refeições dos menores.
Pensando nisso, a Prefeitura de Japaratuba, distante 54 km de Aracaju, através da Secretaria de Educação, tem colocado em prática um programa para acompanhamento nutricional das crianças matriculadas no ensino infantil do município. Iniciada no último dia 16, a ação é executada pela nutricionista do setor educacional e percorrerá até o dia 2 de outubro todos os jardins de infância da cidade.
A primeira escola a receber as atividades do programa é o Centro Educacional Irmã Cecília Pranger, de acordo com a responsável pela iniciativa, Rachel Rodrigues Corrêa. “Estamos apresentando a pirâmide alimentar para os pequenos com a finalidade de incentivar o consumo de frutas e alimentos saudáveis para que eles cresçam com saúde. É a primeira vez que desenvolvemos esse tipo de trabalho e estamos muito otimistas”, destacou a profissional.
A nutricionista explicou que a ação foi idealizada após avaliações realizadas nas unidades de ensino. “Detectamos que a maioria das crianças não se alimenta direito e que, além de levar à escola lanche de casa, dentre eles refrigerante e salgadinho de milho, não gosta de alimentos saudáveis. Então resolvemos mostrar para eles, de forma lúdica, a importância de mudar esse comportamento”, detalhou Rachel.
Acompanhada de uma equipe da Educação, a nutricionista esclareceu que todos os procedimentos foram repassados para os pais e responsáveis. “Nosso primeiro passo foi marcar uma reunião com eles e explicar o que estava acontecendo. Até porque não adianta incentivar os pequenos se os próprios pais não tomarem a iniciativa”, frisou.
Atividades– Além de exemplificar quais são os alimentos que devem ser inseridos nas refeições das crianças com a pirâmide, a nutricionista e equipe utilizam outras metodologias, segundo ela.” Procuramos interagir com os pequenos fazendo perguntas, brincando e distribuindo lápis decorativos, com frutinhas presas às pontas, para tentar alcançá-los de alguma forma. A maioria é muito esperta, já entende o que pode e o que não pode fazer sempre nos mostram o quanto eles são espertos”, conta Rachel.
A nutricionista informa ainda que a ação será estendida para as escolas de ensino fundamental. “Estamos começando pela base, que são as crianças com idade entre 3 e 5 anos e depois vamos seguir para as outras séries, até porque, com os mais crescidos a forma de trabalhar deve ser diferenciada”, concluiu.
