Deputado federal Thiago de Joaldo volta a criticar o senador Laércio Oliveira

O deputado federal Thiago de Joaldo (PP) parece não demonstrar interesse em qualquer reaproximação com o senador Laércio Oliveira (PP), líder do Progressistas em Sergipe. Há meses, o clima entre os correligionários não é dos mais amistosos, com duras críticas de Thiago à postura política e à liderança de Laércio, que, em seus pronunciamentos, tenta amenizar o cenário de crise da sigla no estado.
A alfinetada mais recente de Thiago aconteceu no grupo de WhatsApp 'Café com Política', conhecido por registrar discussões acaloradas no meio político sergipano. Ao ser questionado pela jornalista Magna Santana sobre a presidência da federação formada por PP e União Brasil — que ficará sob o comando do ex-deputado federal André Moura — e sobre seu futuro no Progressistas a partir dessa notícia, Thiago de Joaldo disparou:
“A federação não ficar sob o comando do senador Laércio é, sem sombra de dúvida, uma decisão inteligente, sensata e acertada do comando nacional. Se fosse com Laércio, estariam fadados ao enfraquecimento em Sergipe. Quanto a continuar, sob essa nova perspectiva, hoje, minha decisão ainda seria por não coabitar o mesmo espaço que Laércio, por menor que seja. Mas não sei se mudaria mais adiante. Deixo as coisas se confirmarem para avaliarmos cada momento”, afirmou Thiago.
Eleito pelo PP em 2022, Thiago de Joaldo tem demonstrado, desde o início do ano, insatisfação com a sigla e com a condução do partido em Sergipe. Em fevereiro, o deputado federal encaminhou um ofício ao presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, alegando ter sido perseguido dentro da legenda pelo senador Laércio Oliveira. Segundo Thiago, o partido teria atuado para prejudicá-lo politicamente. Ele também afirmou que, no episódio da divergência pública com o secretário da Casa Civil, Jorginho Araújo, Laércio agiu para descredibilizá-lo.
O anúncio oficial da federação entre os partidos está previsto para ocorrer até o final deste mês. Diferente das antigas coligações — que foram proibidas nas eleições proporcionais —, as federações partidárias exigem que os partidos atuem de forma unificada em todas as esferas (federal, estadual e municipal) por um período mínimo de quatro anos após as eleições, sob risco de sanções em caso de descumprimento.
Da Redação Sergipe em Foco
