Carira
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Fundação: 1953
Gentílico: carirense
Distância até a capital:  112 km

Dados Gerais:  Carira é um município brasileiro do estado de Sergipe. O município está localizado na região oeste do Estado de Sergipe, limitando-se a norte com o município de Nossa Senhora da Glória, a oeste com o Estado da Bahia, a sul com Pinhão e Frei Paulo e a leste com Nossa Senhora Aparecida. Sua população estimada em 2010 era de 20.007 habitantes, possuindo uma área municipal de 634,6 km².6. O nome do município é uma homenagem à índia chamada de Mãe Carira.  Atualmente as atividades econômicas de Carira estão distribuída nas produções agrícolas, Pecuária comercial e artesanal-cerâmico, rendas e bordados. A presença de fábricas é ainda tímida; a mais influente é a da Azaleia.

Cultura: As festividades do município têm início com as homenagens à mãe de Jesus, no mês de maio.Em junho tem casamento de tabaréu (caipira) e apresentação de quadrilhas. Destaca-se a quadrilha forró na roça, criada em 1995. Em setembro (ou outubro), realiza-se a festa do vaqueiro. Em novembro, acontece a festa dos padroeiros sagrado coração de Jesus e Santa Cruz (local onde morreu mãe Carira) e em Dezembro, as tradicionais festas de fim de ano.
Para abrilhantar o calendário festivo, existem a filarmônica João Alves de Oliveira, o repentista João Pereira da Silva e vários outros grupos musicais de seresta, além do Sanfoneiro Erivaldo de Carira.
Muitas festividades de Carira estão nas lembranças das pessoas: Antonio Rodrigues e os penitentes; as homenagens a São Gonçalo do Amarante, comandadas pelo mestre Pelonho; o natal da década de 20 do século XX ficou marcado pela Marujada de Felício, os cavalinhos de Messias, Barrufo (jogo) de Ciriaco, os reisados de Chichio e o de Firmino Cambotá.
As figuras populares são muito queridas no município: João de Pequena (comandante da volante) e Maria Conrado de Souza, Maria Tempero, a velha Mila, Manoel Hipólito, Maria Evangelista do Espírito Santo, a Maria da Areia (Doceira), Santo Venâncio, Antônio Moreno, Seu Dão, Manezinho, João das Aroeiras e Juca Lobisomem.
A cidade ainda conta a lenda de "Os encantados", um dos motivos do temor ao Alferes Manuel Hipólito era a crença de que ele era encantado. Acreditava-se que o referido Senhor podia envultar-se (tornar-se invisível), além de conhecer poderosas forças ocultas. A lenda do batismo diz que, no passado, quando morria algum anjo ou criança pagã, ao sétimo dia da sua morte, um padre ou uma pessoa idosa deveria ir ao túmulo batiza-la, se ninguém o fizesse, a criança podia chorar e virar bicho.