Polícia Civil prende no Rio de Janeiro investigado por estelionato eletrônico contra vítimas em Sergipe

A Polícia Civil de Sergipe, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), cumpriu nessa quinta-feira, 18, um mandado de prisão preventiva no estado do Rio de Janeiro contra um investigado por envolvimento em esquema de estelionato eletrônico. A ordem judicial foi expedida pelo Poder Judiciário da Comarca de Aracaju.
A ação contou com o apoio operacional da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, evidenciando a atuação integrada das Polícias Civis no enfrentamento aos crimes cibernéticos, especialmente aqueles praticados de forma interestadual.
De acordo com o delegado Érico Xavier, responsável pela DRCC, a investigação apurou a prática do golpe conhecido como “falsa central bancária”. “A vítima recebeu mensagens de uma pessoa que se passava por funcionário de instituição financeira, induzindo-a, por meio de engenharia social, a realizar procedimentos no próprio aparelho celular, o que acabou permitindo o acesso dos criminosos à conta bancária”, explicou.
Com o avanço das investigações, foi possível identificar o principal investigado e representar judicialmente pelas medidas cautelares. Durante a operação, além do mandado de prisão preventiva, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.
Como resultado da ação policial, foram apreendidos diversos aparelhos celulares — incluindo o utilizado na prática do golpe —, cartões bancários em nome de terceiros, dispositivos eletrônicos e aproximadamente R$ 50 mil em espécie. Segundo a Polícia Civil, o valor apreendido será destinado à reparação integral do prejuízo causado à vítima.
“As apreensões reforçam o compromisso da Polícia Civil de Sergipe não apenas em identificar e responsabilizar os autores, mas também em buscar a reparação do dano patrimonial sofrido pelas vítimas”, destacou o delegado Érico Xavier.
O diretor do Depatri, delegado André Baronto, aproveitou a oportunidade para orientar a população sobre a prevenção a esse tipo de crime. “As instituições financeiras jamais solicitam transferências, senhas ou códigos por telefone ou aplicativos de mensagens. Ao receber esse tipo de contato, a orientação é encerrar imediatamente a ligação e procurar o banco por canais oficiais”, alertou.
As investigações continuam com o objetivo de identificar outros integrantes do grupo criminoso, bem como possíveis novas vítimas. A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181, com garantia de sigilo absoluto.
Fonte: SSP













