Saúde de Aracaju realiza I Encontro Juvenil para estudantes das escolas municipais
15/08/2014 às

Momento de Atividade corporal/ Foto: Ascom
A Saúde de Aracaju, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou na tarde desta quinta-feira, 14, o “I Encontro Juvenil: Geração Atitude”, que contou com a participação de 200 alunos de cinco escolas municipais de Aracaju. Na ocasião debateram temáticas que envolvem o público de adolescentes entre 13 e 15 anos de idade. O evento aconteceu na Escola Presidente Vargas e foi um ação do Programa Saúde na Escola, com as colaborações dos Programas Municipais de DST/Aids, Academia da Cidade e Redução de Danos.
Segundo a referência técnica do Programa Saúde na Escola, Aline Barros, essa ação reuniu (além dos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Vargas), alunos de outras Instituições Municipais de Ensino, como por exemplo: Sérgio Francisco, Anísio Teixeira, Sabino Ribeiro e José Conrado de Araújo. Todos motivados para uma maior interação através de rodas de conversas, oficinas e atividades educativas.
“Em cada sala nós distribuímos 40 alunos, sendo que nestas salas continham alunos de todas as escolas. O objetivo era reunir alunos de escolas diferentes em uma mesma temática. As dinâmicas foram bastante aceitas e desde o início todos interagiram bem durante as atividades”, explicou Aline.
A abertura do evento ficou por conta do Programa Academia da Cidade que realizou prática corporal com os alunos. O programa DST/Aids reservou duas salas para realizar oficinas com a temática de sexualidade. Além disso, aconteceram palestras com as temáticas de “Cultura de Paz”, com a representante da Semed, Wanda Salmeron, e “Piercing e Tatuagens”, com Cláudia Mendonça, também representando a Semed.
Já o palestrante Domiciano Siqueira, que representou o CAPS AD, falou sobre a discussão do “Álcool e de outras drogas com o conceito de Redução de Danos”. De acordo com Domiciano, essas palestras e oficinas são importantes para desenvolver nos jovens um debate e uma opinião sobre esses assuntos.
“Os alunos tiveram a oportunidade de emitir suas opiniões sobre os temas abordados. Conseguimos perceber o que eles pensam através das atividades, e a maioria tinha um pensamento do senso comum. O debate tinha o objetivo de apresentar algo novo, que seria trazer histórias e exemplos de casos que vão além da doença e do uso das drogas, fazendo-os refletir sobre os problemas que uma pessoa que usa drogas pode ter com a família, amigos e com a própria sociedade”, explicou.
A referência técnica do Programa de DST/Aids, Marília Uchôa, afirmou que falar sobre sexualidade com os adolescentes é essencial. “A oficina de sexualidade debateu bastante sobre as dúvidas relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis, pois o nosso maior objetivo é mostrar como deve ser feita a prevenção”, afirmou.
O aluno Ramon Oliveira, que participou da oficina de sexualidade, diz que foi muito proveitosa a conversa sobre o assunto. “Os jovens tem que saber desde cedo como deve ser a prevenção para evitar pegar uma doença futuramente. Gostei da oficina porque tirei minhas principais dúvidas e aprendi um pouco mais sobre a sexualidade”, pontuou o estudante.
