A advogada sergipana Roseline Rabelo de Jesus Morais é a única mulher com o nome na lista tríplice do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o preenchimento da vaga de ministro destinada à advocacia. Essa é a primeira vez, na história, que a OAB Sergipe tem uma mulher advogada na lista.
Na escolha do TST, Rose Morais foi a mais votada, com 19 votos, seguidas por Adriano Costa Avelino, com 14 votos; e Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, com 13. A pessoa escolhida vai ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Emmanoel Pereira, em outubro de 2022.
Para o presidente da OAB/SE, Danniel Costa, a escolha de Rose Morais reconhece a sua trajetória profissional e enaltece a advocacia sergipana. “Rose é uma advogada brilhante, conhecida pela sua coragem e pela sua incansável luta em relação ao protagonismo feminino na advocacia. Foi a primeira mulher a presidir a Associação Sergipana de Advogados Trabalhistas, foi a primeira advogada sergipana a ocupar a lista sêxtupla para o TST e, agora, integra a lista tríplice. Isso mostra o quanto Rose é necessária para desbravar caminhos e para reforçar a força da advocacia e, sobretudo, das advogadas sergipanas”.
De acordo com a Constituição Federal, um quinto das vagas do Tribunal são destinadas a integrantes das carreiras da advocacia e do Ministério Público do Trabalho. No caso de vagas destinadas à advocacia, coube à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhar, ao TST, uma lista sêxtupla, que foi reduzida à tríplice e que será enviada à Presidência da República para a escolha de um dos nomes.
A pessoa indicada será, então, submetida à sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e, caso aprovada, seu nome deverá ser referendado pelo Plenário da Casa.
Em dezembro de 2023, a OAB apresentou ao TST os nomes de Natasja Deschoolmeester, Roseline Rabelo de Jesus Morais, Adriano Costa Avelino, Raimar Rodrigues Machado, Antônio Fabrício de Matos Gonçalves e Emmanoel Campelo de Souza Pereira.
Na OAB/SE, Rose participou de diversas comissões, exerceu os cargos de Conselheira Seccional por dois mandatos, Secretária Geral Adjunta (2013-2015), Corregedora da OAB (2013-2015), Ouvidora Geral (2022), Coordenadora Geral das Comissões (2022).
No Conselho Federal, participou do Comitê de Funcionalidades do PJE e representou o Conselho Federal da OAB junto ao Comitê Gestor do PJE no TST. Também foi professora da Escola Superior da Advocacia. A partir de 2022, passou a presidir a Comissão Especial de Criptomoedas e Blockchain, por designação do presidente Beto Simonetti.
Por Innuve Comunicação