Engajado em seu projeto para concorrer ao executivo municipal no pleito eleitoral que se aproxima, o ex-vereador Acrísio Pereira relembra sua trajetória no Legislativo e fala sobre a dedicação que tem dado a entender, dialogar e buscar alternativas para os principais problemas enfrentados pela população de Monte Alegre, no Sertão sergipano.
Acrísio cita a falta de serviços essenciais, a necessidade de melhorias na infraestrutura, a transparência na gestão como fatores que apontam o seu nome, em pesquisas recentes, como uma opção para alterar o atual quadro político de Monte Alegre, algo que tem dado ânimo não somente a ele, mas a todo agrupamento de oposição do Município.
Vereador de Monte Alegre entre 2017 e 2020 e presidente da Câmara Municipal no biênio 2017/2018, ele afirma que, diante do seu histórico pessoal e político e do apoio recebido, irá colocar seu nome novamente à disposição da população como pré-candidato a prefeito, pois acredita que pode construir um futuro melhor para os monte-alegrenses.
Sergipe em Foco: Essa não é a primeira vez que o senhor coloca o nome à disposição da população de Monte Alegre. Fale um pouco sobre sua trajetória política e os caminhos que o levaram a ser pré-candidato a prefeito.
AP: Minha trajetória política é marcada por uma jornada de superação e dedicação à comunidade de Monte Alegre. Nasci em condições modestas e desde a infância, tive que trabalhar duro para ajudar minha família. Essa vivência moldou meu caráter e me motivou a buscar maneiras de fazer a diferença na vida das pessoas da minha cidade.
Ingressei na política local como vereador, onde pude compreender de perto as necessidades da população e trabalhar em prol do desenvolvimento do município. Durante meu mandato como presidente da Câmara Municipal de Vereadores, tive a oportunidade de liderar projetos importantes, sendo a construção do prédio próprio da Câmara uma das realizações mais significativas.
Essa experiência à frente do Legislativo me proporcionou uma visão mais abrangente dos desafios enfrentados por nossa cidade e reforçou meu compromisso em promover o progresso e a qualidade de vida para todos os monte-alegrenses.
SF: Aacredita que sua experiência adquirida nos pleitos anteriores e o trabalho desenvolvido na Câmara Municipal são diferenciais importantes no processo eleitoral deste ano? Por quê?
AP: Sem dúvida, acredito que a experiência adquirida nos pleitos anteriores e o trabalho realizado junto à população de Monte Alegre, serão fundamentais no processo eleitoral deste ano. A oportunidade de iniciar na vida pública, proporcionada por Deus e pelo povo, possibilitou um entendimento profundo dos desafios enfrentados pela nossa comunidade e me permitiu estabelecer conexões significativas com a população. No período em que estive como presidente do Legislativo, tive a oportunidade de liderar projetos importantes, como a construção do prédio próprio da Câmara Municipal, demonstrando minha capacidade de gestão e compromisso com o desenvolvimento da cidade. Essa realização importante é um testemunho do trabalho árduo e da dedicação que posso trazer para a administração municipal.
Além disso, aprendi lições valiosas sobre a importância da transparência, diálogo e participação cidadã durante meu tempo na política local. Esses princípios serão alicerces fundamentais na minha abordagem para enfrentar os desafios futuros e para promover um governo que realmente atenda às necessidades da população. Portanto, acredito que minha experiência anterior e o comprometimento demonstrado serão diferenciais cruciais neste processo eleitoral, refletindo a confiança que a comunidade depositou em meu trabalho ao longo dos anos.
SF: A oposição de Monte Alegre estará unida em prol da sua pré-candidatura? O que está definido até o momento?
AP: A construção de uma frente unida na Oposição é um processo dinâmico que muitas vezes envolve diferentes atores e partidos. Até o momento, tenho buscado estabelecer diálogo e cooperação com diversos setores da Oposição em Monte Alegre, e o objetivo de formar uma coalizão sólida e alinhada com os interesses da comunidade já foi concretizado com a pré-campanha de Acrísio Pereira e Henrique de João Gogó.
Ouvindo o povo, entendo a importância da unidade para fortalecer a representação da oposição e oferecer uma alternativa consistente aos eleitores. Estou comprometido em trabalhar de maneira colaborativa e construtiva, buscando convergências e respeitando as diversidades de opiniões dentro do espectro opositor. No entanto, é fundamental reconhecer que a formação de alianças políticas pode envolver negociações e discussões contínuas.Estou otimista em relação à união forças que já está alinhada através de toda a Oposição.
SF: Pesquisas divulgadas recentemente na mídia sergipana destacam que o seu nome foi bem recebido pela população. Para o senhor, isso demonstra uma certa insatisfação do povo de Monte Alegre com a atual gestão? Qual a sua percepção sobre essa questão?
AP: A receptividade positiva do meu nome nas pesquisas recentes reflete, em parte, a disposição da população em considerar novas lideranças e propostas para o futuro de Monte Alegre. Entendo que o contexto político é dinâmico e que as percepções da comunidade podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo a avaliação da atual gestão.
É importante destacar que a insatisfação ou o desejo por mudanças na administração municipal podem ser motivados por diferentes questões, como a percepção de falta de serviços essenciais, a necessidade de melhorias na infraestrutura, a transparência na gestão, entre outros aspectos.
As pesquisas são instrumentos valiosos para compreender as demandas e aspirações da população, e estou atento a esses indicadores. Minha percepção é de que os monte-alegrenses estão buscando líderes comprometidos com o desenvolvimento local, a promoção do bem-estar da comunidade e a solução dos desafios enfrentados pelo município.
Estou comprometido em ouvir as demandas da população, apresentar propostas sólidas e trabalhar incansavelmente para atender às expectativas daqueles que confiam no meu projeto político. Portanto, vejo essas pesquisas como um sinal de que há espaço para uma abordagem renovada e eficiente na gestão municipal, e estou determinado a oferecer uma proposta consistente e alinhada com os anseios da população de Monte Alegre.
SF: Qual o cenário de Monte Alegre hoje? Quais são as principais queixas da população e que áreas merecem mais atenção do próximo gestor?
AP: Monte Alegre atualmente vive um cenário onde a população está buscando por mudança devido a uma péssima gestão que vem de forma descoordenada prejudicando o desenvolvimento da cidade. É muito evidente que a presença de uma gestora coordenada pelo esposo, que foi denominado de “Secretário Geral”, gera desconfiança e inquietação na população. A falta de obras significativas e a percepção de uma gestão centralizada podem ser fontes de insatisfação entre os moradores, que esperam uma administração mais efetiva e transparente.
No cenário atual, a população pode expressar descontentamento devido à ausência de melhorias visíveis em áreas críticas, como infraestrutura, saúde, educação, agricultura, meio ambiente e segurança. A sensação de falta de respeito pode estar associada à percepção de que as necessidades e expectativas da comunidade não estão sendo devidamente consideradas.
Assim, acredito que o próximo gestor de Monte Alegre deve focar em promover uma administração mais participativa, ouvindo atentamente as demandas da população e implementando ações concretas para abordar os desafios enfrentados pela cidade. A transparência e a prestação de contas são cruciais para reconstruir a confiança e demonstrar comprometimento com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos cidadãos.
SF: Quem acompanha suas redes sociais pode ver que o senhor tem dialogado com diversos políticos e, inclusive, visitado órgãos, a exemplo da Deso, para pautar demandas de Monte Alegre. Como está sendo a recepção nestes espaços?
AP: A receptividade nos diálogos com outros políticos e visitas a órgãos, como a Deso, têm sido bastante positivas. Estabelecer conexões e parcerias é essencial para a construção de um projeto eficiente e para buscar soluções colaborativas para as demandas de Monte Alegre.
Os encontros com outros políticos proporcionam oportunidades para trocar ideias, compartilhar experiências e alinhar estratégias que beneficiem não apenas o município em questão, mas também a região como um todo. A colaboração entre diferentes esferas políticas e administrativas é fundamental para promover o desenvolvimento e superar desafios comuns.
As visitas a órgãos, como a Deso, indicam um compromisso em pautar demandas específicas de Monte Alegre, especialmente em áreas cruciais como saneamento básico. O diálogo com esses órgãos é vital para buscar soluções, parcerias e ações que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local que vem sofrendo amargamente.
Em resumo, a receptividade positiva nessas interações sugere que há espaço para colaboração e apoio, o que pode fortalecer a capacidade de implementar políticas eficazes para atender às necessidades de Monte Alegre. Essas parcerias e diálogos contínuos são fundamentais para construir uma base sólida e promover um governo que esteja verdadeiramente alinhado com as aspirações da comunidade.
SF: O senhor é um jovem que se apresenta como uma figura de renovação. Se eleito, o que a população pode esperar da sua administração?
AP: Caso seja eleito, minha administração buscará trazer uma nova abordagem e energia para Monte Alegre, fundamentada em princípios de transparência, participação cidadã e eficiência na gestão pública. Aqui estão alguns aspectos que destacaria:
1º - Participação cidadã: Acredito que a participação ativa da população é essencial para o sucesso de qualquer administração. Implementarei mecanismos para ouvir as preocupações e sugestões dos cidadãos, promovendo audiências públicas, consultas e canais de comunicação abertos;
2º - Transparência e prestação de contas: Comprometo-me a tornar a administração municipal mais transparente, divulgando informações sobre gastos públicos, projetos e decisões importantes. A prestação de contas será uma prioridade para construir a confiança da comunidade;
3º - Desenvolvimento sustentável: Buscarei estratégias para promover o desenvolvimento econômico sustentável, incentivando investimentos locais, apoiando pequenos negócios e criando oportunidades de emprego para os moradores;
4º - Educação e saúde de qualidade: Investirei na melhoria da infraestrutura escolar, na formação e valorização dos profissionais da educação e na promoção de políticas de saúde preventivas, visando garantir acesso a serviços de qualidade nessas áreas fundamentais;
5º - Infraestrutura e saneamento: Atuarei para aprimorar a infraestrutura urbana, priorizando obras que impactem positivamente a vida dos moradores. O saneamento básico será uma preocupação central, buscando parcerias com órgãos competentes para melhorar essa infraestrutura essencial;
6º - Segurança pública e bem-estar: Implementarei estratégias para fortalecer a segurança pública, promovendo políticas de prevenção e parcerias com as forças policiais e instalação da Guarda Comunitária. Além disso, buscarei iniciativas que promovam o bem-estar da comunidade, como espaços de lazer e cultura;
7º - Inovação e tecnologia: Utilizarei ferramentas inovadoras e tecnológicas para aprimorar a eficiência dos serviços públicos, tornando a administração mais ágil e acessível aos cidadãos;
Minha administração será pautada no compromisso com o desenvolvimento sustentável, na promoção da igualdade e na busca por soluções concretas para os desafios enfrentados por Monte Alegre. A renovação que busco trazer se baseia em uma abordagem moderna, focada nas reais necessidades da população e na construção de um futuro melhor para todos.
SF: Qual será o maior desafio do gestor que assumir a Prefeitura de Monte Alegre no próximo ano?
AP: Considerando o cenário de um desgoverno atual sem obras significativas e falta de transparência, o próximo gestor de Monte Alegre pode enfrentar desafios substanciais. Alguns dos maiores desafios podem incluir:
Ressurgimento da confiança pública: Reconstruir a confiança da população será crucial. A falta de obras significativas e a ausência de transparência podem ter minado a fé dos cidadãos na capacidade do governo de atender às suas necessidades. O novo gestor terá que implementar medidas transparentes e efetivas para conquistar a confiança da comunidade;
Avaliação e recuperação financeira: Diante da possível ausência de investimentos em obras significativas, o próximo gestor precisará avaliar a situação financeira da Prefeitura, identificar eventuais desequilíbrios orçamentários e implementar medidas para a recuperação fiscal, assegurando que os recursos sejam alocados de maneira eficiente;
Planejamento estratégico: A ausência de obras pode indicar a necessidade de um planejamento estratégico abrangente. O novo gestor terá que definir prioridades claras, estabelecer metas realistas e elaborar um plano de desenvolvimento que atenda às necessidades da comunidade;
Auditoria e prestação de contas: Uma auditoria completa nas finanças e processos administrativos pode ser necessária para entender a extensão dos problemas e garantir uma administração transparente e responsável. A prestação de contas efetiva será essencial para informar a população sobre as ações tomadas para corrigir as deficiências do desgoverno anterior;
Engajamento comunitário: Fomentar o envolvimento ativo da comunidade nas decisões locais será crucial. Vamos precisar estabelecer mecanismos eficazes de participação cidadã, assegurando que as vozes dos moradores sejam ouvidas e consideradas nas tomadas de decisão;
Captação de recursos e parcerias: Com a possível escassez de recursos após um período de desgoverno, o gestor terá que buscar alternativas para a captação de recursos, através de uma equipe altamente capacitada utilizando os profissionais da própria comunidade.
Da Redação do
Sergipe em Foco