As obras do Batistão estão em fase de conclusão. Para inspecionar o andamento dos trabalhos o secretário de Estado da Infraestrutura, Valmor Barbosa, visitou o espaço na manhã desta sexta-feira, 14. Ao lado de técnicos da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) e engenheiros, o secretário constatou que o ritmo da obra está dentro do prazo, e afirmou que a maior praça de esportes de Sergipe deverá ser entregue entre o fim de dezembro e início de janeiro, estando disponível, portanto, para a realização das partidas do Campeonato Sergipano de 2015.
Com cerca de 250 funcionários atuando na reforma, os serviços tem se concentrado na complementação das estruturas, como por exemplo, no acabamento dos pórticos (entradas dos torcedores), na instalação das cadeiras e no novo estacionamento.
A estrutura das novas entradas do Lourival Baptista já passou praticamente, por toda a etapa de concretagem, faltando somente a pintura e a colocação de azulejos; as cadeiras vem sendo colocadas progressivamente e a expectativa é que sejam instaladas em sua totalidade nas próximas semanas; da mesma forma, o placar eletrônico deve chegar dentro de poucos dias.
Dentre outras novidades o estádio contará com um vestiário e um túnel retrátil para a arbitragem além da construção de cinco bancos de reserva semi-enterrados, disponíveis aos jogadores, à imprensa e Polícia Militar. A questão da acessibilidade também recebeu atenção do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra). Foi introduzido o piso tátil e construídos dois banheiros e três rampas em direção às arquibancadas voltados a portadores de necessidades especiais.
Para o secretário Valmor Barbosa o progresso satisfatório dos serviços corresponde à atuação eficiente e comprometida dos trabalhadores e da equipe técnica. “Nós estamos nos reunindo quinzenalmente na secretaria com intuito de discutir os avanços e necessidades das obras e isso tem resultado em um trabalho que deve ser concluído dentro do planejamento firmado”, afirma ele, lembrando também dificuldades decorrentes da reforma de uma estrutura tão complexa como o Batistão. “Ela tem essa peculiaridade por sempre estarmos descobrindo elementos novos que nos exige rever alguns pontos do projeto estrutural”, explica.