Começou no último dia 26 de maio na cidade de Brejo Grande, distante 137 km de Aracaju, a campanha contra hanseníase e verminose. Idealizada pelo Ministério da Saúde e executada pelo Plano Integrado de Ações Estratégicas, a medida tem como finalidade identificar casos das doenças no município, em moradores com idade entre 5 a 14 anos.

 

As atividades estão sendo desenvolvidas em todas as escolas da rede municipal e são coordenadas pela Secretaria de Saúde de Brejo Grande. Até o dia 31 de agosto, enfermeiros e técnicos visitam as unidades de ensino orientando professores, ministrando doses do anti-helmíntico, distribuindo formulários para serem preenchidos pelos pais, e ainda, realizando exames preliminares para detecção de hanseníase.

 

“As profissionais se dirigem às escolas para darem início a um trabalho, que deve englobar todas as equipes da Secretaria de Saúde.  Enquanto o medicamento para combater a verminose, o Albenzadol, é dado a todas as crianças e adolescentes pertencentes a faixa etária estabelecida pelo ministério, a realização do exame de auto-imagem, só é feito naqueles alunos som manchas ou sintomas indicativos de hanseníase”, explica Valquíria dos Santos, secretária de Saúde.

 

Para que o medicamento fosse ministrado, as escolas solicitaram autorização dos pais. Já o preenchimento do formulário conhecido como “método espelho”, ocorre posteriormente ao atendimento na escola, também pelos responsáveis. “É fundamental que eles percebam a importância dessa campanha e permitam o uso da medicação para verminose. Outro fator imprescindível é o preenchimento por completo do formulário para que os casos de hanseníase sejam identificados e imediatamente tratados”, avalia Valquíria.

 

Para a prefeita de Brejo Grande, Fernanda Machado, tratar doenças como hanseníase e verminoses, são essenciais para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. “Principalmente porque eles são os maiores afetados com essas enfermidades. No caso da hanseníase, por exemplo, caso não seja tratada, pode causar incapacidades ou deformidades. Sem contar que é uma doença transmitida pela respiração. Por isso, vamos nos mobilizar e abraçar mais uma campanha”, salienta a gestora.