Casos de leptospirose caem, mas o alerta continua
Fique atento aos sintomas da doença
27/06/2014 -
Os casos de leptospirose em Sergipe vêm caindo nos últimos sete anos. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, da Secretaria de Estado da Saúde (Sinan/SES), em 2013 foram registrados 33 casos. Este ano, foram registrados até junho, sete casos. A doença provocada pela bactéria leptospira, presente na urina do rato, é grave e pode levar à morte. Ao longo desses sete anos, 102 pessoas morreram no Estado vítimas dessa patologia.
De acordo com o médico infectologista da SES, Marco Aurélio Góes, as medidas de controle ambiental para controlar a presença dos ratos têm contribuído significativamente para a redução.
“As ações educativas orientando a população como agir em épocas de chuva após o contato com áreas alagadas, especialmente em locais carentes de saneamento básico, também têm contribuído para a diminuição dos casos. Anos que têm menos chuva, há menos casos de leptospirose”, comentou.
Ainda segundo o especialista, apesar dessa diminuição, o alerta permanece. “Isso porque a presença da leptospira está na comunidade e todas as vezes que houver possibilidade de contato do homem com a bactéria, há risco de infecção. O agente infeccioso está espalhado na natureza”, destacou.
ANO A ANO
Em 2007, a SES registrou 83 casos. No ano de 2008 foram 75 registros, e em 2009, 50 casos. Em 2010, houve um ligeiro crescimento: 73 casos. Já em 2011, o número caiu: foram 48 casos da doença. Em 2012 foram 34 casos e, em 2013, 33 registros.
Aracaju é o município com maior número de registros. Entre 2007 e 2014 foram registrados 154 casos. Em seguida, aparece o município de Nossa Senhora do Socorro com 73 casos, e São Cristóvão, com 29 registros. Laranjeiras e Maruim aparecem, nesse período, com 20 casos, em cada um desses municípios. As demais cidades sergipanas registraram números abaixo de 10.
O número de óbitos também vem caindo no Estado de Sergipe. Em 2007, 87 pessoas morreram vítimas da leptospirose. Ano passado esse indicador caiu para 11 e este ano se mantém em sete casos.
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