Ciganos acusados de duplo homicídio em Aquidabã são presos em SP
JornaldaCidade.Net
23/09/2014 -

Os ciganos Rozamir dos Santos, 46 anos, e Josuel dos Santos, 22 anos, acusados pelos assassinatos do professor Francisco Tavares Santos Neto, 32 anos, e do técnico em infraestrutura Edivaldo Lourenço Souza, 38 anos, ocorrido no dia 19 de junho passado, no município de Aquidabã, foram presos na manhã desta terça-feira (23) no município do Guarujá, litoral de São Paulo, por policiais civis de Sergipe com apoio de agentes da Polícia Civil paulista.

 

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, os policiais, sob o comando do delegado Fábio Santana, fizeram levantamento do paradeiro da dupla e conseguiram localiza-los na cidade paulista. Por volta das seis horas da manha desta terça-feira, os dois foram surpreendidos pelos policiais em uma casa da Rua Oito, no bairro Vila Zilda. Eles tentaram fugir, mas acabaram detidos. 

 

De acordo com a SSP, os dois serão trazidos a Sergipe ainda esta semana. Uma entrevista coletiva para detalhar as investigações que culminaram nas prisões dos ciganos deverá ser marcada. Os dois ciganos estão presos na Delegacia Sede do Guarujá.

 

O caso

 

Segundo as investigações de testemunhas as vítimas estavam bebendo em um bar, no centro de Aquidabã, com o som automotivo alto, quando chegou um grupo de andarilhos, que se dizem “ciganos”, em outro veículo e passaram a “disputar” quem teria o som mais alto. A partir deste momento iniciou uma confusão. Francisco, Edvaldo e um amigo deles identificado como Cláudio Dias Melo, resolveram deixar o local.

 

Por volta das 20 horas quando as três vítimas trafegavam no veículo modelo Cross Fox pela localidade conhecida como Estrada da Caatinga, foram surpreendidas pelo grupo que discutiram anteriormente. Os homens efetuaram vários disparos que acabaram acertando, fatalmente, Francisco e Edvaldo, e deixou Cláudio gravemente ferido.

 

Após o crime, os ditos ciganos foram até a localidade onde residem e se dividiram em quatro veículos onde empreenderam fuga.

 

Francisco era professor de história da rede pública estadual nos municípios de Aquidabã e Gararu. Edvaldo morava no conjunto Costa e Silva, na capital sergipana, e estava participando de uma festa no município.