Nesta terça-feira (10), foi realizada uma grande conscientização através da distribuição de filipetas e tabelas da Copa do Mundo sobre a campanha internacional protagonizada pelo Conselho Nacional do SESI e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), contra a exploração sexual de crianças e adolescentes intitulada “Não desvie o olhar”. A campanha está sendo realizada em todo o país com bastante êxito mas com a consciência que essa é uma luta diária para quem trabalha com o social.

A ação pretende sensibilizar a sociedade sobre a proteção dos direitos das crianças e adolescentes e alertar os turistas nacionais e estrangeiros sobre o crime, bem como as consequências judiciais que podem sofrer (no Brasil ou em seus países de origem) caso se envolvam com a exploração sexual de jovens.O secretário de Estado do Esporte e Lazer, Gilson Doria, parabenizou a iniciativa em um momento bastante oportuno para o combate a este tipo de crime. “Primeiro parabenizar o SESI pela iniciativa pois se trata de uma campanha muito importante para coibir esse tipo de prática, fazendo com que as pessoas procurem o turismo tão-somente com o objetivo de lazer. Um momento oportuno também para a nossa capital, que recebe a seleção da Grécia e consequentemente recebe também um maior número de turistas”, pontua o secretário.

De acordo com a Embratur, a expectativa é de receber aproximadamente 700 mil turistas no período da Copa em todo o país. Além da ação realizada no aeroporto Santa Maria, os hotéis da orla de Atalaia também receberam material de divulgação da campanha que ressalta a importância de combater a violência sexual desses grupos vulneráveis.

No Brasil, a campanha é financiada pelo Conselho Nacional do SESI e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com a parceria das 12 cidades sedes da Copa do Mundo de Futebol 2014 e instituições públicas e privadas. Conta ainda com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Ministério do Turismo, da União Europeia e INFRAERO. Além do Brasil, a campanha está sendo executada em mais 16 países da Europa (França, Holanda, Alemanha, Polônia, Luxemburgo, Suíça, Bulgária, Bélgica, Ucrânia, Espanha, Romênia, República Tcheca, Reino Unido, Estônia, Itália e Áustria), sob a coordenação da rede ECPAT (End Child Prostitution And Trafficking).