A conselheira Susana Azevedo, do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE/SE), recebeu em seu gabinete na manhã desta terça-feira, 24, dirigentes das empresas públicas do Estado que integram a área de controle e inspeção sob sua responsabilidade. O encontro ocorreu devido à iminente intervenção pela qual essas empresas irão passar, com a possibilidade de adoção de medidas que afetarão diretamente seus servidores.
Estiveram na reunião os presidentes da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), Mardoqueu Bodano; da Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (Emgetis), Ézio Prata Faro; da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur), José Roberto de Lima; e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitoza. Destas, apenas a Emdagro não está inserida no processo de reformulação que será implementado pelo Governo de Sergipe.
"Nossa preocupação é com o patrimônio e a situação dos funcionários dessas empresas, pois o que vemos são pessoas com mais de 50 anos de idade que se forem demitidas dificilmente serão reinseridas no mercado de trabalho", afirmou Susana Azevedo, destacando que na próxima semana promoverá uma nova reunião com os presidentes das empresas e a comissão executiva formada pelo Governo para propor alterações nos estatutos das empresas.
A conselheira ainda colocou sua equipe técnica à disposição dos gestores no sentido de esclarecer dúvidas que poderão auxiliá-los na tomada de decisões. Para o Diretor-presidente da Emsetur, a reunião com a conselheira atesta o papel de parceiro dos gestores públicos desempenhado pelo Tribunal. "É extremamente louvável a iniciativa de trazer os gestores para discutir e compartilhar os processos. Nós gestores devemos buscar essa conversa mais cotidiana com o Tribunal de Contas, pois ficamos até muito mais confortáveis, inclusive nesse processo de transição pelo qual o governo passa e precisamos de muito mais entidades ao nosso lado", comentou José Roberto de Lima.
Já o presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, disse haver uma preocupação no sentido de evitar a demissão de servidores. "Tudo ainda é um estudo e temos que acreditar que o Governo fará uma reforma administrativa eficiente e que os servidores terão condições de terem seus empregos preservados", concluiu.