Administrar uma prefeitura municipal do interior sergipano não é tarefa fácil. Ao contrário, é uma tarefa dificílima. Canindé de São Francisco, por exemplo, ainda tem outras peculiaridades. Município na divisa do sertão de três estados (Bahia, Alagoas e a poucos quilômetros de Pernambuco), Canindé enfrenta a pior crise econômica de Sergipe, afinal, o município que há pouco tempo era considerado o oásis do sertão, empobreceu, perdeu sua principal fonte de renda, o dinheiro repassado pelo ICMS da Usina de Xingó caiu consideravelmente. Enquanto a receita diminuiu, a despesa só tem aumentado fora as dívidas milionárias com o INSS, precatórios, dentre outros, que a prefeitura vem assumindo.
“Se em um quadro de estabilidade política, econômica e financeira é aconselhável manter boas relações institucionais com as três esferas do poder, com agentes governamentais, órgãos públicos e privados, instituições financeiras e o mercado econômico, imagine agora, neste momento de profunda crise e turbulência pelas quais estamos atravessando. Fui e vou a Brasília em busca de ajuda. Sempre estou dialogando com o governador, com os seus auxiliares e secretariado. Não paro de correr atrás de benefícios para o nosso município. Quando não posso ir, mando meus emissários e representantes. Em meio a tantas buscas, esta semana, fui recepcionado pela Superintendência do Banco do Brasil. Uma conversa amigável e promissora para o nosso município”, Ednaldo da Farmácia explicou detalhadamente a sua trajetória semanal em busca de auxílio financeiro e apoio político-administrativo.
Na foto, da esquerda para a direita: João Kleber, gerente de Comércio Governamental; Marco Pimenta, Superintendente Regional em Sergipe; Ednaldo da Farmácia, prefeito de Canindé de São Francisco (SE); Ednia Marinho, gerente de Relações governamentais; João Rogério, gerente de Setor Público. Destaque para a gerente Edenia Marinho, natural de Canindé, do povoado Curituba, neta de Maria Marinho e filha de Élcio Marinho, ex-funcionário da Cohidro