As causas ainda não foram averiguadas, mas, o fato é que, na madrugada desta sexta-feira (12), dia em que seria votado o pedido de impeachment do prefeito de Cristinápolis, o padre Raimundo da Silva Leal (PMDB), a Câmara de Vereadores da cidade foi incendiada. Por volta das 2h, o fogo começou a ser visto no local.
Com o incêndio, boa parte do prédio ficou destruída e todos os papeis, inclusive os que compunham o processo de cassação do mandato do prefeito, ficaram queimados e foram perdidos. Nesta sexta, os parlamentares iriam avaliar o pedido de impeachment.
Em entrevista a uma rádio da capital, o presidente da Câmara, o vereador José Dantas de Santana (PR), contou que ontem (11), havia recebido informações de que tal fato poderia acontecer. Logo em que foi avisado sobre sucedido, foi ao local. Segundo ele, o Corpo de Bombeiros já estava no prédio fazendo as primeiras intervenções, no entanto, ainda de acordo com o vereador, foi sentido um forte odor de combustível, o que, para ele, indica que o incêndio foi criminoso.
O presidente da Câmara de Cristinápolis relatou também que os supostos responsáveis pelo incêndio teriam quebrado a porta de vidro da entrada do prédio com uma pedra e, assim, tiveram acesso ao interior do local.
As causas do incêndio ainda serão investigadas.
Impeachment
O pedido de impeachment seria votado às 14 desta sexta, De acordo com José Dantas, com o incêndio e falta dos documentos do processo, possivelmente, não haverá como dar seguimento à cassação do prefeito.
No dia 17 de novembro do ano passado, foi aprovado o processo de impeachment por oito votos a dois. Segundo o presidente da Câmara do município, durante CPI foram encontradas irregularidades na administração de Raimundo da Silva e isso motivou os parlamentares a darem início ao processo.
Em pleno processo de impeachment, Câmara de Cristinápolis é incendiada
12/02/2016 -
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