No Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, comemorado neste 10 de outubro, a candidata à Prefeitura de Aracaju, Emília Corrêa (PL), reforçou seu compromisso com a proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência. A data, instituída há mais de 40 anos, serve como um alerta para os preocupantes índices de violência contra as mulheres, que, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, continuam a crescer em diversas modalidades. Em Aracaju, a situação não é diferente, com um aumento alarmante de casos de violência doméstica, que representam sete em cada dez denúncias registradas nas delegacias e no Ministério Público.
Os números são preocupantes. Em 2023, foram abertos mais de 1.400 inquéritos policiais relacionados à violência contra a mulher em Aracaju, com uma média de mais de três casos por dia. Foram emitidas 1.200 medidas protetivas e 375 agressores foram presos em flagrante.
Emília Corrêa, que tem uma trajetória marcada pela defesa dos direitos das mulheres, apresentou propostas detalhadas para enfrentar o problema. “Na gestão de uma prefeita mulher, nós vamos cuidar de você que sofre ou sofreu algum tipo de violência. O nosso plano de soluções contempla várias iniciativas, buscando ampliar e fortalecer ações de proteção às mulheres”, afirmou Emília.
Entre as principais ações, a candidata destacou a criação de um sistema de acolhimento constante para o enfrentamento da violência, com o oferecimento de plantões psicológicos nas redes de assistência à saúde, além de projetos que incentivem a empregabilidade, garantindo independência financeira para as vítimas. “Como mulher, sei o quanto é importante, neste momento, ser acolhida e motivada a virar a chave da violência. Estarei ao seu lado, acredite”, completou.
Outra medida fundamental será a ampliação e fortalecimento da Guarda Maria da Penha, responsável por proteger mulheres que sofrem ameaças e estão sob medidas protetivas. Emília também relembrou que, enquanto vereadora, foi autora de 11 leis municipais voltadas para a criação de políticas públicas para as mulheres, além de ter protocolado 256 projetos ao longo de seus mandatos.
“Como prefeita, darei pleno cumprimento à Lei 5591/2023, que veda a nomeação, no âmbito do município de Aracaju, para cargos em comissão de pessoas condenadas sob a Lei Maria da Penha”, explicou Emília.
POR ASCOM/COLIGAÇÃO POR UMA NOVA ARACAJU