Como o tempo passa rápido. Já faz oito dias que o nosso comandante maior, o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), José Souza, se foi. Lamentavelmente, o coração desse guerreiro resolveu falhar justamente num momento especial, quando comemorava uma importante vitória para os trabalhadores bancários.
Souza morreu na batalha e comemorando mais uma vitória, no último dia 21, em Fortaleza (CE), onde participava de uma negociação com o Banco do Nordeste (BNB). E não poderia ser diferente. Souza era incansável na luta pelos direitos dos trabalhadores e pela justiça social. Deixou uma lacuna sem tamanho no movimento sindical.
Na última segunda-feira, dia 27, foi celebrada sua missa de 7º dia. Familiares e amigos lotaram a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora (Salesiano), num momento de fé e de agradecimento por ter, de alguma forma, partilhado da sua vida.
Momento muito emocionante quando a sua esposa, Niúra Belfort, fez a despedida. Assim como a companheira Ivânia Pereira, amiga e secretária de comunicação do Sindicato, que falou representando os colegas de caminhada. A canção “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, arrematou a bonita homenagem feita a Souza, e que deixou a todos bastante emocionados.
“Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que lutam durante toda a vida, esses são imprescindíveis”. Este pensamento do filósofo Bertold Brecht, que foi distribuído no santinho de recordação de Souza, retrata bem a postura escolhida por ele para trilhar sua passagem pela vida.
“A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho… Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho… Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi”, já dizia Santo Agostinho.
Porém, vai ser muito difícil conviver o dia a dia com a falta da sua presença física, porque a sua história de vida foi muito bonita e permanecerá para sempre em nossos corações. Descanse em paz, Souza, você merece o sono dos justos!