Em Sergipe mais de 20 mil mesários vão atuar nas eleições do dia 5 de outubro. De acordo com o coordenador das Eleições do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), Marcelo Gerard, a coleta dos votos é papel do cidadão, e não pode ser feita pela Justiça Eleitoral.
“O TRE prepara toda a estrutura e no dia da eleição quem trabalha com a urna eletrônica é o povo, por isso a importância do mesário”, relata o coordenador das eleições. Ele informa que o número de voluntários para atuar no pleito é crescente e que, em algumas ocasiões, algumas pessoas não conseguem se cadastrar como mesário, porque o número ultrapassou o de convocados.
“Temos diversos mesários voluntários e isso é muito bom, inclusive porque estes têm diversos benefícios, como horas de extensão na faculdade, critérios de desempate em diversos concursos públicos, se for servidor público também tem critério de desempate na questão de promoção, dentre outros benefícios”, comenta Gerard.
A publicitária Amanda Mota vai atuar como mesária pela segunda vez no município de Estância. Ela foi convocada pelo tribunal e conta que esse trabalho é o exercício da cidadania. “Tem suas vantagens e é um serviço tranquilo. Além disso, é uma oportunidade para servir a pátria”, relata, afirmando que o trabalho exige dedicação e responsabilidade.
Há mais de oito anos como mesária, a consultora de negócios Daniele Bomfim agora é presidente de mesa. Para ela, a atuação no pleito é uma experiência direta com a democracia e é importante, pois ela pode ver como o processo eleitoral funciona. “Para mim é uma honra participar dessa festa da democracia”, finaliza.