Acabou no final de julho, o pagamento da última parcela no valor de R$ 271,20 destinada a uma instituição de caridade que foi designada pela Justiça ao ex-vice-diretor do Departamento do Sistema Penitenciário (DESIPE), Marcelo Vítor, como parte da sentença aplicada pelo crime de embriaguez na direção de veículo automotor. No dia 17 de julho do ano passado, ele foi preso conduzindo um veículo Astra, da Secretaria de Estado da Justiça, quando foi abordado por policiais militares. No teste do etilômetro foi constatado índice de 1,12 mg/L. No carro foram encontrados um fuzil, uma pistola 380, diversas munições e coletes do DESIPE.
Em decisão proferida em março deste ano, a juíza Suzete Ferrari Madeira Martins, da Vara de Execução das Medidas e Penas Alternativas (VEMPA), determinou como pena, pelo período de dois anos, que Marcelo Vítor, compareça mensalmente ao Juízo, para informar e justificar as atividades dele; fica proibido de ausentar-se da Comarca em que reside, sem autorização do Juízo, por mais de 15 dias consecutivos, exceto para atividade laborativas e estudantis; participação no Programa Motorista Legal – projeto do Tribunal de Justiça que tem como público alvo pessoas indiciadas ou condenadas em delitos de trânsito e estão cumprindo uma pena restritiva de direitos. Ele já teria participado de duas reuniões este ano.
Além dessas determinações, Marcelo Vítor foi obrigado a pagar uma prestação pecuniária no valor de R$ 1.356, dividida em cinco parcelas de R$ 271,20, na qual a última foi paga no final de julho. A quantia foi destinada, por determinação judicial, à Congregação Missionária da Caridade.
Narra o auto de prisão em flagrante que no dia 17 de julho do ano passado, Marcelo Vítor foi preso, quando policiais militares, iriam atender ocorrência de trânsito e no trajeto na avenida Tancredo Neves, receberam uma denuncia de um motociclista, informando que um veículo Astra, tinha arremessado o automóvel contra o mesmo, por motivo não sabido. Os policiais informaram que momento depois o veículo conduzido por Marcelo havia passado pela guarnição, em velocidade não compatível com a via, o que ocasionou uma perseguição ao condutor, o qual empreendeu fuga e parou repentinamente.
Quando foi realizada a abordagem, o motorista recusou-se a sair do veículo e gritou que era “ polícia”. Os policiais ainda efetuaram um disparo no pneu do carro conduzido por Marcelo para evitar a fuga e adverti-lo. Os policiais acabaram constatando que o motorista estava em situação de embriaguez, e em seguida se identificou. Quando foi realizado o teste do etilômetro constatou-se o índice de 1,12 mg/l.
Marcelo se identificou como policial e em seguida, que estava como diretor do DESIPE. Com ele foi encontrada uma pistola 380, marca Glock, diversas munições e coletes do DESIPE.
