O Governo do Estado de Sergipe continua com a política de aperfeiçoamento da estrutura de ensino e ampliação de vagas, criando oportunidade de empregos para os professores que saem das universidades, dessa forma dando impulso à economia sergipana.

 

O último concurso do Magistério, realizado em 2012 pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), juntamente com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), tinha uma previsão inicial de 1.700 vagas. No entanto, até hoje já foram convocados 3.697 professores, superando todas as expectativas. Somente no ano de 2015 foram realizadas cinco convocações. 

 

 

De acordo com o secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho, “as convocações ocorrem de acordo com a necessidade de professores, das vagas abertas em decorrência de aposentadorias e respeitando o prazo de vigência do concurso”.

 

 

Com essas convocações, o governo está criando uma nova força econômica no estado, já que os novos professores chamados para as vagas de empregos irão ganhar um salário inicial superior a R$2,6 mil.

 

 

“Isso possibilitará também o desenvolvimento social dos cidadãos, já que esses profissionais, com uma renda melhor e garantida, poderão ter uma melhor qualidade de vida e uma perspectiva melhor para o futuro, permitindo também o aperfeiçoamento profissional”, acrescenta o secretário.

 

 

A Seed informou que, apesar do número considerável de professores chamados por convocação desde 2012 – cerca de 3.697 – o tramite até que o docente chegue às salas de aula, é bem diferente. Demanda etapas operacionais e até certos imprevistos pessoais dos candidatos.

 

 

Os dados da Seplag demonstram isso. Até o momento, 2.959 professores foram efetivamente nomeados pelo governo Jackson Barreto, significando dizer que os outros 738 profissionais do magistério desistiram da carreira ou migraram para outras profissões e/ou empregos.

 

 

         Piso Salarial – Jorge Carvalho frisou ainda que Sergipe cumpre rigorosamente a lei do Piso do Magistério. Ele explicou que o menor piso que o estado paga para as professores que têm formação de nível médio é de R$ 1.917,48. Já os professores que têm nível superior recebem um piso de R$ 1.948,00. E no final da carreira, o piso é de R$ 3.035,00, sem mencionar as gratificações inerentes ao trabalho desempenhado.

 

 

"Temos o seguinte quadro: 77% dos professores da rede estadual sergipana possuem uma remuneração que oscila entre 3 e 6 mil reais por mês. Seis por cento recebem entre 6 e 10 mil reais. E 17% recebem entre dois e três mil reais", disse.

 

 

 

          As convocações foram feitas de acordo com a seguinte tabela:

 

 

Disciplinas equivalentes

 

 

Os professores concursados têm também a possibilidade, quando for necessário, de ministrar aulas em disciplinas equivalentes á sua. Apesar de a organização curricular das escolas ser regida por disciplinas, há hoje na legislação brasileira o reconhecimento das chamadas “áreas de conhecimento”, que são: Linguagens, Humanas, Ciências da Natureza, e Matemática.

 

 

De acordo com o diretor do Departamento de Educação (DED), professor Manuel Prado, há um conjunto de disciplinas comuns a cada uma dessas áreas, com conceitos comuns. Isso significa dizer, por exemplo, que um professor de História, que é uma disciplina da área de humanas, se for necessário para a escola, pode complementar a carga horária assumindo a disciplina de Sociologia.

        

 

“Para isso existe um conjunto de resoluções, tanto do Conselho Nacional de Educação, quanto do Conselho Estadual de Educação, que regulamenta essa prática. Por exemplo, se estabelece uma ordem de prioridade de disciplinas que podem assumir outras”, explicou.