Preocupado com o avanço do mosquito da dengue em todo o país, o prefeito de Canindé de São Francisco, Heleno Silva (PRB), disse que se o governo federal não sair do discurso para a prática, o combate ao Aedes aegypti não será efetivo. Isso porque, na opinião do gestor, o Ministério da Saúde precisa criar mecanismos urgentes de liberação de recursos extras para os municípios, que hoje são os responsáveis diretos nas ações de combate e prevenção do mosquito.
“Estamos enfrentando a maior crise financeira da história do país. Temos uma preocupação iminente porque o Aedes Aegypti – que transmite além da dengue, o vírus Zika e a Chikungunya, sendo que o Zica o Ministério confirmou a relação entre o vírus e casos de microcefalia -, virou uma epidemia. Agora eu pergunto: o que o mesmo Ministério da Saúde está fazendo para reforçar o repasse de recursos para as secretarias municipais, a fim de que elas possam combater de forma efetiva o mosquito?”, questiona Heleno Silva.
Segundo o prefeito, as prefeituras precisam contratar mais agentes de endemias, de saúde, adquirir carros-fumacê, trabalhar a prevenção com mais profissionais envolvidos, ampliar a limpeza urbana, entre outras ações. “Como podemos fazer isso diante dessa crise?”, pergunta novamente o gestor. Para Heleno Silva, o governo federal precisa deixar o discurso e os planos de marketing de lado e partir para a prática, e isso passa pelo priorização de recursos emergenciais para as prefeituras, “a fim de que elas tenham melhores condições de combater o Aedes Aegypti.”