O Estado de Sergipe conta, atualmente, com seis hospitais regionais no interior. Criado para atender a população mais próxima do seu município de origem e desafogar o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), esses hospitais já atenderam a mais de 220 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) somente nos seis primeiros meses deste ano.
Do total de pacientes atendidos pelos prontos socorros e setores de internamento dessas unidades, menos de 1% deles - o correspondente a 2.109 pacientes - precisou ser transferido para capital visando a um atendimento ou exame mais especializado.
"Essa é uma prova incontestável de que a nova rede estadual de Saúde vem obtendo bons resultados e avanços. Além de ampliar e aproximar ainda mais a assistência ao cidadão, a resolutividade da nova rede contribui para reduzir a superlotaçãono maior hospital público de Sergipe, o Huse", afirma o diretor-geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Hamilton Santana.
Taxas individuais
Individualmente, a taxa média mensal de transferência externa, apenas dos prontos socorros, variou entre 0,2% e 1,9%. O menor índice, de 0,2%, foi registrado no Hospital Regional José Franco Sobrinho, em Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana de Aracaju. Do Pronto Socorro daquela unidade foram transferidos para atendimento ou exame de alta complexidade, em média, 23 pacientes por mês. Já a maior, de 1,9%, foi verificada no Hospital Regional de Estância, na região Sul do Estado, com uma média de 66 pacientes mensalmente.
De acordo ainda com o levantamento, os seis hospitais - dois deles construídos a partir de 2007 em Lagarto e Estância - no mesmo período foram responsáveis por pouco mais de 462 mil procedimentos de urgência e emergência, entre consultas especializadas, atendimentos em geral de enfermagem e administração de medicamentos. Além disso, nos seis primeiros meses de 2014, essas unidades realizaram quase 150 mil exames complementares, dos quais 114 mil foram laboratoriais clínicos e 27.654 radiológicos.
De janeiro a junho, os seis hospitais gerenciados pela FHS foram responsáveis ainda por quase 9.500 admissões nas alas de internamento em clínica médica, cirúrgica (geral, ortopédica e obstétrica) e terapia intensiva, já que os Hospitais Regionais de Lagarto e Itabaiana contemplam os 20 primeiros leitos de UTI do interior sergipano.
Cirurgias
Também na área cirúrgica, as unidades regionais têm sido responsáveis por atender parcela expressiva das demandas advindas dos municípios e regiões onde estão localizados. De janeiro a junho, essas unidades foramresponsáveis por 4.591 cirurgias, entre gerais, ortopédicas e obstétricas. O Hospital Regional de Socorro, por exemplo, realizou nesse período 708 cirurgias, das quais 467 partos, entre normais e cesáreos. No Regional de Propriá, foram realizados outros 847 partos. Nos seis primeiros meses deste ano, somente os hospitais de Itabaiana e Lagarto, juntos, foram responsáveis por 1.698 cirurgias, entre gerais e ortopédicas.
A Fundação Hospitalar de Saúde gerencia os hospitais regionais de Nossa Senhora do Socorro, de Itabaiana, de Lagarto, de Estância, de Nossa Senhora da Glória e Propriá.
Hospitais regionais atenderam no primeiro semestre mais de 220 mil usuários do SUS
22/08/2014 -
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