HPV: segunda dose já está disponível em 300 postos
02/09/2014 -
A segunda dose da vacina contra o HPV já está disponível em 300 postos de saúde de todo o Estado. As meninas de 11 a 13 anos que foram vacinadas em março deste ano devem procurar a unidade de saúde mais próxima de onde moram.
A gerência do Programa Estadual de Vacinação da Secretaria de Estado da Saúde alerta que a vacina está disponível, também, para as garotas que ainda não foram imunizadas e que deverão, portanto, receber a primeira dose. A gerente do programa, Sândala Teles, alerta que a vacina contra o HPV não é campanha e, sim, rotina do calendário vacinal.
De acordo com dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), em Sergipe, 53.768 meninas receberam a primeira dose no período de março a agosto deste ano. A cobertura vacinal foi de 89,85%.
Ela assegurou que todos os municípios estão abastecidos com doses suficientes para realizar segunda dose. “Não há problema de desabastecimento de vacinas, uma vez que repassamos as doses para as 74 cidades do interior do estado e para a capital”, disse Sândala Teles.
Primeira dose, só, não resolve
Sândala Teles lembrou que é preciso cumprir as etapas da vacina. “É necessária a segunda dose porque uma apenas não imuniza contra o câncer do colo de útero”, advertiu a gerente. A vacina contra o vírus que causa o câncer do colo de útero é aplicada em três doses. A segunda é aplicada seis meses após a primeira. Já a terceira etapa acontece cinco anos depois da primeira dose.
Vacina Quadrivalente
A vacina para as pré-adolescentes foi lançada em todo o país em março deste ano por meio da campanha “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”. A vacina distribuída pelo Ministério da Saúde é a quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo, terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Outras Notícias