O incêndio que atingiu um galpão da Central de Logística (CELOG) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) terminou com a perda de antibióticos e psicotrópicos [usados no tratamento psiquiátrico], além de material de patrimônio (mesas, cadeiras, aparelhos de ar-condicionado). Equipes que trabalham para apurar a totalidade dos prejuízos também identificaram que medicamento oncológicos de alto custo que estavam armazenados em câmaras frias e frezzeres não foram prejudicados, porém, 30% destes medicamentos que ficam fora do ambiente climatizado foram prejudicados pelo calor, segundo informações da assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).
“Hoje, segunda-feira, 23, o Huse, o Hospital Regional de Estância e o Samu estarão recebendo seus materiais, que já estavam separados para manter o estoque para 15 e que não foram atingidos. Do material perdido, estamos verificando o que seria direcionado para cada unidade para providenciar a imediata reposição”, afirma o secretário de Estado da Saúde, José Sobral, em nota enviada ao Portal Infonet.
Ainda de acordo com José Sobral, o fato ocorreu de forma inesperada, já que histórico de acontecimentos desta natureza na Celog. “Trata-se de um local reformado, seguro e bastante elogiado até pelos órgãos fiscalizadores. Estamos aguardando a apuração do laudo técnico. A nossa meta é abastecer a Central de Logística para que em 30 dias não houvesse falta de medicamentos na rede hospitalar”, afirma.
O major Carlos Alves, da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, informou que peritos já estiveram no local, mas a causa do incêndio só serão conhecidas após a conclusão da perícia, que deve ocorrer em até 30 dias.
O incêndio foi registrado às 12h10, e o fogo foi controlado às 13h. Foram usadas três viaturas do Corpo de Bombeiros e 5 mil litros de água. 12 militares participaram da operação que foi finalizada às 14h30.