Os meses de dezembro a março são os mais preocupantes para o Corpo de Bombeiros em virtude dos constantes incêndios em vegetação. A relações públicas da corporação, major Maria Souza, explicou que esses problemas ocorrem por conta das altas temperaturas nesse período do verão e também por queimadas que, inicialmente, seriam controladas, mas se expandem. Os sinistros causam dano ao meio ambiente, à saúde das pessoas e quando a fumaça chega às estradas há o risco de acidentes.
De janeiro deste ano até ontem, o Corpo de Bombeiros já atendeu 682 solicitações de incêndio em todo Estado. Na última sexta-feira, por exemplo, houve um incêndio num terreno às margens da Avenida Melício Machado, entre os condomínios Rota do Sol e Maria Rezende Machado.
De janeiro até ontem, o Instituto Nacional de Pesquisa Especiais (Inpe), através do Monitoramento de Queimadas e Incêndio, detectou, por satélite, 87 focos de incêndio no Estado. O Corpo de Bombeiros não tinha informação detalhadas sobre incêndios em vegetação em 2015, mas para efeito comparativo, no passado foram feitos 1.260 atendimentos e pouco menos da metade deles – 615 – ocorreram em vegetação. O Corpo de Bombeiros registrou, ainda, 124 incêndios a veículos e outros 521 em edificações.
De 1998 até agora, o maior número de foco de incêndio em vegetação detectados pelo Inpe em Sergipe foi em 2003 com 274 ocorrências. A maioria delas ocorreu em janeiro, com 129 ocorrências.
Incêndios em vegetação são constantes no Estado
05/03/2015 -
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