Laudos do desabamento podem ficar prontos em até 60 dias
Comandante do Corpo de Bombeiros analisa planta estrutural do prédio/ Foto: Portal Infonet
Comandante do Corpo de Bombeiros analisa planta estrutural do prédio/ Foto: Portal Infonet
Portal Infonet
21/07/2014 -
O que causou o desabamento do prédio que estava na fase de acabamento? Essa indagação foi feita ao presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), Jorge Roberto Silveira, que conversou com a imprensa na manhã deste domingo, 20.
 
O presidente do Crea deixou claro que tudo será objeto de analise e que neste momento não possui elementos que possa responder a indagação. Silveira explicou que estava em uma viagem ao Acre quando ficou sabendo da tragédia e logo que chegou a capital sergipana esteve no local do desabamento.
 
“Todas as etapas da construção desde a execução ao projeto serão analisadas. Serão realizados vários testes nos objetos da construção como cimento concreto e outras peças. Tudo passará por uma perícia para que seja apontada a causa do desabamento”, explica, acrescentando que após a perícia se for detectado um erro técnico o engenheiro será chamado para explicações e poderá, a depender do laudo, perder o registro profissional.
 
“Até o momento nós não temos dados que possam apontar as causas do desabamento, mas será feita uma análise do projeto mediante uma pesquisa de banco de dados que já começaremos a realizar nesta segunda-feira [21]”, menciona.
 
O presidente do Crea-SE, esclarece que a perícia será solicitada por meio do Ministério Público. “O Ministério Público vai solicitar a perícia e os envolvidos terão que contratar os profissionais para fazer a analise de todos os objetos. Neste processo terá o envolvimento dos profissionais da Universidade Federal. Essa perícia deve demorar cerca de 30 a 60 dias porque envolve a coleta de todos os materiais”, diz.
 
Ainda no local do acidente, foi possível visualizar o comandante do Corpo de Bombeiros de posse da planta estrutura do prédio. Os documentos teriam sido usados para que as equipes de resgate da Força Nacional e Bombeiros conseguissem visualizar o exato local onde as vítimas estavam.