De acordo com informações divulgadas pelo o Ministério do Trabalho, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram gerados no mês de agosto, em Sergipe, 982 empregos com carteira assinada. O setor de comércio gerou 273 empregos formais; a construção civil gerou 174; enquanto o setor de serviço gerou 527, sendo que neste, a maior geração de emprego foi observada nos setores de saúde, educação e alojamento e alimentação (turismo), este último, sendo 175 vagas.
Nos últimos 12 meses, Sergipe gerou 12.095 empregos. Tendo uma taxa de crescimento de 4,32%, mais que o dobro da taxa nacional no mesmo período (setembro de 2013 a agosto de 2014), que foi de 1,72%.
O economista Ricardo Lacerda explica que o Nordeste supera os números nacionais na geração de emprego e Sergipe supera os demais estados do Nordeste, porque tem a capacidade de atrair empresas, uma vez que o Governo do Estado adotou políticas atrativas que funcionam aliadas as vantagens do posicionamento geográfico do estado. “Sergipe faz um bom trabalho de captação de empresas, as empresas tem acesso fácil ao Governo, ou seja, são recebidas com atenção pelos secretários estaduais. A situação geográfica de Sergipe é favorável, já que está situada entre dois grandes estados, que são Bahia e Pernambuco; os lotes industriais estão próximo as rodovias federais, BR 101, que liga a Bahia a Pernambuco, e BR 235, que dá acesso ao interior do Nordeste”.
Essas questões tem mostrado que as políticas sociais do Governo Federal e do Governo Estadual fizeram crescer muito a renda do Nordeste, não só as políticas sociais como Bolsa Família, mas o aumento real do salário mínimo, crescimento do emprego formal, que as pessoas passam a ter renda e também acesso a crédito, sem emprego formal, a população não tem acesso a crédito. Sergipe tem sido competitivo em atrair essas empresas. “Por conta da localização geográfica e por conta da atenção que se dá as empresas que tem interesse em vir se instalar aqui. Esses são fatores importantes e diferenciais. Também temos tido a sorte de atrair empresas que empregam muito, como a Almaviva e Corona”.
Setores e atividades que mais geraram emprego
No setor industrial, a indústria de material elétrico gerou, entre setembro de 2013 a agosto de 2014 , 345 empregos. As atividades que envolvem produtos farmacêuticos e de perfumaria foram responsáveis por 839 empregos e o setor da construção civil gerou 1.512 empregos, um crescimento de 4,71%. “A construção civil continua firme na geração de emprego, isso em grande parte por conta do Governo Federal com o programa Minha Casa minha Vida e as obras de infraestrutura”, justifica Lacerda.
No setor de Comércio, foram gerados 1.608 empregos. No setor associado ao turismo (alojamento e alimentação), foram 1.628 empregos, o que equivale a 14,5% dos empregos gerados no estado nos últimos 12 meses.
Mais empregos
O economista avalia que o ano de 2015 será um ano de recuperação da economia brasileira, de retomada do crescimento e Sergipe já começa a sinalizar neste caminho. “Esses investimentos, já anunciados, das duas novas fábricas de cimento – Apodi e Brennand – da ampliação da Votorantim e Nassal, a fábrica da Saint Gobain, o Projeto Carnalita, mostram, que neste sentido, Sergipe tem sido um estado diferenciado no Nordeste, que consegue captar investimentos e empresas, isso é bom, porque geramos emprego”, conclui Lacerda.
Ministério do Trabalho aponta que taxa de geração de emprego em Sergipe é 2,5 vezes maior que média nacional
22/09/2014 -
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