Na manhã desta segunda-feira, 15, representantes dos Programas Municipal e Estadual de DST/Aids e hepatites virais se reuniram na sala da Diretoria de Vigilância em Saúde da Saúde de Aracaju, para juntos discutirem detalhes sobre a implantação da força tarefa contra a sífilis, que será ofertada à população a partir de julho.
No encontro, foram traçados parâmetros e a linha de atuação de cada envolvido na ação, que visa alertar mulheres grávidas e seus respectivos parceiros. Segundo Eloíse Dias, técnica do Programa Municipal de DST/Aids e hepatites virais da Saúde de Aracaju, a decisão partiu dos dois programas, levando em consideração os bairros de maiores incidência da sífilis em grávidas e sífilis congênita.
“Entre tantas ações que já realizamos ao longo dos meses, vamos intensificar o trabalho nos bairros América, Santa Maria e Santos Dumont, pois os mesmos apresentaram crescimento no número de infectadas. Teremos trabalhos dentro das Unidades de Saúde da Família, nas escolas e visitaremos ainda empresas com alto número de trabalhadores do sexo masculino, tudo para alertá-los e informá-los contra a sífilis. A informação é sempre a maior arma na prevenção e no tratamento”, informou Eloise.
Segundo a coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS da Saúde de Aracaju, Débora Oliveira, a junção estado e município permitirá traçar uma linha de atuação mais abrangente. “Além dos programas de DST do Estado e do Município, teremos também os Programas Municipais ligados à Saúde do Homem, da Mulher, da Criança, Programa Saúde na Escola e a Rede de Atenção Básica, além da participação da Secretaria Municipal de Educação. Todos juntando força em suas áreas de atuação, para levarmos o maior número possível de informação. Sempre mobilizando a participação popular no combate às DSTs”, disse.
Segundo o gerente do Programa Estadual de Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Almir Santana, a abrangência da força tarefa contemplará o público masculino também. “Nosso foco será a mulher grávida e a sífilis congênita [quanto atinge crianças recém nascidas]. Unindo estado e Município conseguiremos mais facilmente alcançar nosso público alvo, que também contemplará os maridos destas grávidas, já que a sífilis precisa ser tratada em conjunto, entre os parceiros”, observou.