Novos Policiais Militares começam a atuar nas ruas
Assessoria de Comunicação
22/09/2014 -
Os alunos do Curso de Formação de Soldado (CFSD), aprovados no último concurso público da Polícia Militar, realizaram neste final de semana o primeiro estágio do serviço ostensivo nas ruas da capital. Divididos entre os pelotões que compõe, eles foram distribuídos ao longo do calçadão e esquinas do bairro 13 de Julho e na Orla da Atalaia, sempre supervisionados pelos oficiais e monitores do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) da Polícia Militar.
 
De acordo com o tenente-coronel PM Edênisson Paixão, comandante do CFAP, esta era uma etapa já prevista no curso de formação e, inclusive, anunciada à sociedade sergipana quando da realização do concurso. “Todos os 600 alunos irão participar deste estágio supervisionado, obedecendo às escalas, uma vez que já atingiram cerca de 40% do total do curso de formação. Todos eles, que ainda não portam armas de fogo, estão sob a supervisão dos nossos monitores e do oficial de dia que acompanham todos os locais onde o efetivo é empregado”, informa o tenente-coronel.
 
A programação total do curso prevê 1.200 horas/aula, incluindo técnicas de abordagem, defesa pessoal, disciplinas da área jurídica e disciplinas inerentes à regulamentação da atividade policial, bem como a realização periódica do teste físico-militar.
 
Ostensividade e Preservação
 
Segundo o aluno do CFSD Jailton Vieira Neto, 24, um dos que esteve em serviço ao longo do calçadão da 13 de Julho, a orientação elementar dos monitores é para que os alunos desenvolvam o potencial de observação da ordem e de qualquer alteração que enseja a intervenção policial. “Neste momento, nosso serviço se resume à observação dos transeuntes ou de qualquer fato que altere a rotina natural na zona urbana. Se detectarmos algo suspeito, de imediato, comunicamos via rádio o ocorrido, para que as medidas adequadas sejam tomadas”, explicou o aluno.
 
A simples presença dos futuros policiais em via pública já reforçou a sensação de segurança de várias pessoas que costumam trafegar pelos pontos onde o serviço foi realizado. Isto foi comprovado, por exemplo, pelo depoimento da comerciária Valdinete dos Santos, que trabalha em uma panificação nas imediações do calçadão da 13 de Julho. “Pego ônibus diariamente aqui. Mesmo percebendo a existência de policiamento que passava, ou dos guardas municipais, já presenciei incômodos provocados por menores e usuários de drogas que abordam as pessoas nos pontos de ônibus. Hoje, a presença destes novos policiais me chamou a atenção e me tranquilizou já que é um dia de menor movimento”, declarou.
 
Opinião semelhante foi emitida pela também comerciária Laísa Andréa, que também trabalha nas imediações da 13 de Julho. “No domingo, como o movimento de pessoas é menor no horário que pegamos o ônibus, eu sempre busquei vir em grupo, com outras colegas, para não ficar sozinha no ponto. A presença da polícia é muito importante para garantir a nossa tranquilidade”, afirmou.
 
Já na Orla da Atalaia, onde o efetivo foi distribuído ao longo de todo o calçadão, desde as imediações da orlinha até o final da Passarela do Caranguejo, a presença dos novos agentes de segurança também foi percebida pelos banhistas. “O maior número de policiais nos dá a garantia de ter a quem recorrer rapidamente em caso de algum fato. Tenho certeza que esse novo pessoal vai dar mais ação ao trabalho policial na garantia de mais segurança a população. Eu mesmo, fiquei muito satisfeito em ver esse grande número de policiais em toda a orla”, revelou o pedreiro Edcarlos dos Santos que, como faz semanalmente, estava na praia com a esposa e o filho de cinco anos.
 
Novos Pontos
 
O tenente-coronel Edênisson informou ainda que já na próxima semana mais um efetivo de alunos do CFSD será empregado no Centro comercial da capital e adjacências, sempre sob a supervisão dos monitores do CFAP, com o intuito de se familiarizarem com o trabalho ostensivo inerente ao policial militar. Até o término do curso, previsto para dezembro deste ano, os alunos serão empregados, cada vez com maior frequência, nesses estágios operacionais supervisionados, não apenas em Aracaju, como também nas principais cidades do interior sergipano.