Policiais do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) prenderam nesta terça-feira ( 9), na Avenida Osvaldo Aranha, na saída de Aracaju, um homem suspeito de derramar cédulas falsificadas de R$ 2, 5, 10 e 50 no comércio da capital sergipana.
Segundo a polícia, ele distribuia pelo menos R$ 5 mil por semana desde o mês de outubro.De acordo com as investigações, as vítimas eram proprietários de loja, bares e ambulantes. O crime começou a ser investigado a partir de uma denúncia de um comerciante que procurou a polícia afirmando que havia um derramento de dinheiro falso na capital sergipana nos últimos três meses. A vítima, inclusive, detalhou características de um possível suspeito.
Durante o trabalho de campo, os policiais logo visualizaram um homem acompanhado de outro que seria ex-presidiário numa negociação com um ambulante na rua Santa Rosa. A dupla foi monitorada e seguida até a saída de Aracaju quando foram abordados em veículo. Na carteira do suspeito, os policiais apreenderam R$ 680 falsificados.
“Fomos à residência do suspeito na 13 de Julho e lá nada encontramos, porém no escritório do posto de lavagem de sua propriedade achamos cerca de R$ 1.400 falsos. Quando realizamos a prisão em flagrante, o telefone do suspeito tocou e atendi me passando por ele foi quando notei que o suspeito também revendia notas falsas para terceiros”, destacou um dos policiais envolvidos na prisão.
Na ligação, o motoboy encomendou oito 'uisque', que na linguagem codificada pelo grupo significa que cada uisque equivale a R$ 50 falsificado. Um encontro foi marcado para a entrega do produto em frente ao Hemose, que fica ao lado do Cope. O motoboy foi conduzido para esclarecimento e em depoimento confessou que era a quinta vez que fazia encomendas deste tipo.
Ele disse, ainda, que pagava por quatro cédulas falsificadas de R$ 50 pagava R$ 50 verdadeiro. Pelos oito 'uisque, por exemplo, o motoboy pagaria R$ 100. Em depoimento, o suspeito não revelou quem fabrica ou fornece as cédulas falsas. O Cope vai aprofundar as investigações a fim de descobrir toda a rede criminosa por trás da ação criminosa.
Falsificação de dinheiro e crime contra a economia popular são delitos classificados pela legislação brasileira como um crime federal. O suspeito continua preso no Cope à disposição da Justiça.