Para evitar a proliferação de notícias e informações falsas sobre os reais motivos do cancelamento da programação junina da prefeitura de Canindé, o prefeito Ednaldo da Farmácia concedeu hoje (09/06), ao meio dia, entrevista ao radialista Roberto Silva, no programa Jornal da Xingó.
Ednaldo reafirmou a sua determinação em colocar a sua gestão a disposição da sociedade, mas ressaltou que, primeiro, deve-se obedecer as leis, a capacidade financeira e o cronograma de planejamento da prefeitura, um cronograma de acordo com o período de tempo que tem o seu governo, afinal são apenas três meses de governança, frisou ele. ”Gestão pública faz com que saibamos avaliar as críticas e sugestões, muitas vezes vinda de pessoas que assistem os trabalhos da nossa gestão como se estivessem na arquibancada ou no camarote. Outros como se na praça estivessem dando milho aos pombos”, disse o prefeito, referindo-se a certos tipos de comentários disseminados por pessoas que querem usar de forma maldosa e política o cancelamento das festas.
Ainda sobre a desistência das festas Juninas, salientou a importância de acatar a recomendação do promotor Emerson Andrade, do Ministério Público de Sergipe. “É natural e perfeitamente compreensível a decepção das pessoas, porque tive o mesmo sentimento, quando fui notificado pelo Ministério Público. Frustrante a anulação da nossa programação junina, muito triste, pois o prejuízo não afeta apenas emocionalmente os festeiros, mas a economia do município como um todo”, afirmou o prefeito Ednaldo, que ainda citou o prejuízo para ambulantes e comerciantes que atuariam no forródromo e imediações, a perda das reservas e lotação das pousadas e hotéis, a diminuição do consumo nos bares e restaurantes, a queda das vendas em lojas de roupa e variedades.
Canindé de São Francisco, que já teve as suas festas inseridas no calendário oficial de eventos de Sergipe, a exemplo da Festa do Quiabo, Feira Agropecuária, Carnaval e São João da Cidadania, dentre outras, agora terá que se contentar com as quermesses escolares e com a festa no Centro de Cultura e Arte, espaço anexo a Secretaria de Agricultura, na entrada da cidade. O Ministério Público recomenda que, no máximo, a prefeitura gaste R$ 50 mil reais com a programação junina deste ano.