Nesta sexta, 13, o prefeito de Capela, Ezequiel Leite, assina, no Auditório do Colégio Imaculada Conceição, a partir das 9h30, a concessão de uso de solo para exploração do minério Carnalita no município.
Estarão presentes na solenidade os representantes da Vale, Francisco Cisne, Diretor de Operação de Potássio, e Evandro Arraes, Líder Sênior de Prontidão Operacional. O prefeito convida ainda parlamentares e a sociedade civil para participarem de um momento histórico que dará um passo fundamental para o futuro econômico da cidade.

A assinatura acontece depois de uma intensa luta do prefeito para garantir a Capela 80% dos lucros da exploração. Uma luta que contou com o apoio de parlamentares e da sociedade civil.

Um impasse gerado entre os municípios de Capela e Japaratuba fez com que o projeto Carnalita ganhasse repercussão nacional. A polêmica em torno do local de instalação da fábrica surgiu após informações darem conta de que a Vale poderia instalá-la no município de Japaratuba. O prefeito Ezequiel saiu em defesa de seu município e, apoiado pelo povo, se recusou a assinar a concessão ao menos que Capela recebesse 80% dos lucros gerados.

Após um acordo entre os dois municípios, ficou decidido que Capela ficará com 80% dos lucros reultantes da exploração do minério e Japaratuba com 20%.

Minério

A carnalita é um minério encontrado no subsolo, rico em potássio, que é matéria prima para a fabricação de fertilizantes. O Brasil importa em média 90% do potássio que utiliza. A expectativa, de acordo com a Secretaria da Fazenda de Sergipe (Sefaz), é de que a jazida encontrada no estado possa ser explorada por cerca de 29 anos.

Estima-se que o Projeto Carnalita poderá produzir um volume de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio em Sergipe. O projeto prevê ainda a geração de aproximadamente 4 mil empregos, entre empregados próprios e terceiros, em fase de construção, bem como de mil empregos na fase de operação.